"PROJETO ARCO-ÍRIS – BRASÍLIA
VISÃO GLOBAL
O 100% Projeto Arco-Íris propriedade está localizada a aproximadamente 7 horas por estradas pavimentadas e cascalho ao norte da cidade de Brasília. A área de exploração do Projeto Arco-Íris abrange cerca de 30.000 hectares a noroeste de Minaçu, no estado de Goiás, no Brasil. As licenças de mineração são 805.597/77 e 860.691/89 cada um dos 1.000 hectares. Cerca de 2% do total das propriedades de mineração de licença 805.597/77 estão sujeitos a um acordo de royalties que resulta em 10% do minério recuperado a partir da propriedade a ser fornecida ao garimpeiro original para o seu próprio processamento. Ler mais"
"PROJETO VOLTA GRANDE - A 60 KM DE ALTAMIRA - PARÁ
VISÃO GLOBAL
Os 100% de propriedade do Projeto Volta Grande está localizado cerca de 60 quilômetros a sudoeste da cidade de Altamira (pop. 100.000) na região norte do Estado do Pará. A configuração geológica ( Tres Palmeiras greenstone belt ), nas áreas de projeto é parte das mesmas seqüências presentes no "Word Class" Província Mineral de Carajás. A Companhia atualmente controla os direitos de mineração e exploração sobre uma área de 130.541 hectares (1.305 km ²) da área conhecida pela mineração artesanal de ouro.
Volta Grande, foco principal da Companhia, é um projeto de exploração em estágio avançado, onde um recurso ouro indicadas e inferidas já foi delineado. O recurso é composta de 2,85 milhão onças medidos e indicados de ouro (grau médio de 1,69 g / t) e 2000000 onças inferidos de ouro (grau médio de 1,70 g / t), usando uma de 0,50 g / t de corte (ver Prima Solte datado 25 de abril de 2012). Este recurso está em conformidade com os padrões NI 43-101 e do respectivo Relatório Técnico será arquivado no SEDAR no devido tempo.
A fim de mover o Projeto Volta Grande para a viabilidade, Belo Sun lançou um programa de perfuração de grande diamante em 2010 visando a atualização e expansão dos recursos atuais. Resultados de perfuração continuam a confirmar o potencial para aumentar ainda mais os recursos de Volta Grande, e um programa de perfuração de 70.000 metros foi proposto para 2012. " (do site da Belo Sun)
Ouro do Brasil vai para o Canadá - Maior Projeto de Exploração acontece no sigilo - Belo Monte e Belo Sun
Por Marise Jalowitzki
18.setembro.2012
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2012/09/ouro-diamante-e-energia-eletrica-belo.html
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2012/09/ouro-diamante-e-energia-eletrica-belo.html
Bem ao estilo que todos os cidadãos brasileiros já conhecem, sem divulgação, "em uma região conhecida como Volta Grande do Xingu, na mesma área onde está sendo erguida a maior hidrelétrica do país, avança discretamente um megaprojeto de exploração de ouro. O plano da mineradora já está em uma etapa adiantada de licenciamento ambiental e será executado pela empresa canadense Belo Sun Mining, companhia sediada em Toronto que pretende transformar o Xingu no maior programa de exploração de ouro do Brasil."
Soube da notícia em
primeira mão pelo Fabio T Fernandes, amigo do Facebook, do grupo Jaguar Negro.
Ali, ele escreveu: “Todo esse estardalhaço em relação à Usina de
Belo Monte, não passou de fachada para encobrir o verdadeiro interesse nas
terras indígenas, que nada tem a ver com necessidade de geração de energia e
sim com extração de OURO.
Descobrimos a tempo as verdadeiras intenções do governo em secar a volta grande do rio Xingu dentro da reserva indígena e retirar os habitantes daquela região afim de que uma empresa CANADENSE - a BELO SUN MINING CORPORATION possa explorar o ouro existente naquela região sem que encontre oposição de nenhuma etnia ou mesmo da população da região.
(VEJA ARTIGO -http://www.belosun.com/Projects/Volta-Grande/default.aspx )
Descobrimos a tempo as verdadeiras intenções do governo em secar a volta grande do rio Xingu dentro da reserva indígena e retirar os habitantes daquela região afim de que uma empresa CANADENSE - a BELO SUN MINING CORPORATION possa explorar o ouro existente naquela região sem que encontre oposição de nenhuma etnia ou mesmo da população da região.
(VEJA ARTIGO -http://www.belosun.com/Projects/Volta-Grande/default.aspx )
Diante desse novo fato ficam aqui as dúvidas.
1º - Será que os grupos ambientalistas presentes naquela região em função da RIO+20 tinham conhecimento desse fato?
2º - Porque razão todos eles se retiraram da região e nunca mais se manifestaram a respeito?
3º - O que será feito com esse ouro que será retirado? Ficará aqui no País ou como sempre, será REM
1º - Será que os grupos ambientalistas presentes naquela região em função da RIO+20 tinham conhecimento desse fato?
2º - Porque razão todos eles se retiraram da região e nunca mais se manifestaram a respeito?
3º - O que será feito com esse ouro que será retirado? Ficará aqui no País ou como sempre, será REM
Fabio T Fernandes”
Fui pesquisar no próprio site da empresa. O Projeto bilionário já está sendo festejado pelos integrantes da Belo Sun, o grupo oficialmente canadense comemora os ganhos obtidos com as
explorações já feitas e nós, aqui no Brasil nem conhecimento tomamos.
O grupo canadense tem
vários brasileiros na Gestão
O Maior Projeto de Ouro desenvolvido no BRASIL
Logo da Belo Sun (do site da empresa) |
TSX: BSX
BELO MINERAÇÃO
SUN - VISÃO GERAL
"Belo dom mineração está explorando o
ouro ao longo das faixas principais mineralizadas do Norte do Brasil, região
que ostenta uma vasta riqueza mineral e uma vibrante, moderna indústria de
mineração. O
Brasil é o lar de uma indústria de mineração de classe mundial, com potencial
de exploração notável. O Brasil também tem um clima político favorável, com um código
de mineração moderna, e, apesar de sua geologia excelente, permanece em grande
parte pouco explorado.
O
programa de perfuração em andamento na propriedade de Volta Grande vai
continuar ao longo de 2012 e os resultados do ensaio divulgados. Um estudo de
viabilidade para a Volta Grande Projeto está atualmente em andamento. Ela está prevista para ser concluída
até 1 º trimestre de 2013. Para
se inscrever para lançamentos de Belo dom de imprensa por e-mail, por favor clique aqui."
Brasileiros
que fazem parte da Gestão da Belo Sun
(do site da Belo Sun)
Helio Diniz , VP Exploração
O Sr. Diniz tem mais de 30 anos de experiência, mais
recentemente como Diretor de Exploração, Brasil pela Xstrata (anteriormente Noranda
- Falconbridge). Neste papel, ele
foi um descobridor principal dos depósitos de níquel de classe mundial Araguaia
(100 milhões de toneladas, 1,5% Ni), que esteja em curso estudos de escopo de
níquel da Xstrata. Ele também
reuniu um dos portfólios de propriedade mais impressionantes do Distrito
prolífico Mineral de Carajás e da posição da terra em Mangabal. Antes disso, ele trabalhou com Gencor
África do Sul, e foi envolvido na avaliação e desenvolvimento da mina de ouro
São Bento no Brasil que operava há 25 anos.
Carlos Cravo da
Costa , Country Manager
O Sr. Costa é um geólogo profissional (P. Geo) com dezoito anos
de experiência de trabalho em metais de base, ouro e platina elementos do grupo
projetos de exploração em todo o Brasil. Além
disso, o Sr. Costa tem dez anos de experiência profissional em geologia mina,
incluindo experiência subterrânea com Fazenda Brasileiro e experiência a céu
aberto com Andrade, Brucutu e Córrego do Meio, onde ele conseguiu os seus
departamentos de geologia. Ao
longo de sua carreira, ele participou e conseguiu vários programas de
exploração, de estágios regionais de base, através de estudos escavar. Sr. Costa graduou-se pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e também possui uma pós-graduação em Análise
de Sistemas do Instituto Brasileiro de Pesquisa em Informática (IBPI), em 1988.
Ricardo de
Freitas Lopes , Gerente de Projeto
Sr. Lopes tem 21 anos de experiência trabalhando com ouro
regional e detalhada, platina, paládio, cobre, níquel e fósforo projetos de
exploração no Brasil, Bolívia, Peru, Canadá, Noruega e Suécia. Sr. Lopes tem mais recentemente como
Gerente Técnico para Ventures internacional do níquel e Country Manager da
Blackstone Ventures na Suécia. Antes
disso, ele atuou como geólogo chefe do projeto da Falconbridge / Xstrata Nickel
no Araguaia Laterita projeto (greenfield Ni descoberta) no Brasil. Também fazem parte da equipe que
revisada e testada com baixo grau de projetos de ouro Aurizona, que está
atualmente em produção por Luna Gold Corp Sr. Lopes também tem um MBA da
Fundação Getulio Vargas no Brasil.
Em Agosto houve um reforço:
TORONTO, ONTARIO- (Marketwire - 9 de agosto de 2012) - Belo dom Mining Corp (TSX: BSX) (a "Companhia" ou
"Belo Sun") tem o prazer de anunciar a adição de três novos
indivíduos-chave para a sua equipa de gestão: Ian
Pritchard, Que foi nomeado para o cargo o diretor de operações, Joaquim Alvarenga que foi contratado como Gerente Geral
de Operações Brasil e Donald W.
Clarke que foi contratado como um
conselheiro para Belo dom.
Joaquim Alvarenga
(ainda sem foto no site)
Sr. Alvarenga é um engenheiro de minas profissional com mais de
15 anos de experiência em operações de minas, gerenciamento de projetos e
engenharia no Brasil. Ele ocupou
cargos seniores em empresas como Alcoa Inc, Yamana Gold Inc. e Anglo American
plc.
Belo Sun - Grupo festeja bons resultados com o Projeto de Extração de Ouro em Altamira - Pará - o Maior Projeto de Ouro Desenvolvido no Brasil |
Projeto bilionário de
grupo canadense quer extrair ouro no Xingu.
O rio Xingu vai deixar de ser palco exclusivo de Belo Monte, a polêmica geradora de energia em construção no Pará. Em uma região conhecida como Volta Grande do Xingu, na mesma área onde está sendo erguida a maior hidrelétrica do país, avança discretamente um megaprojeto de exploração de ouro. O plano da mineradora já está em uma etapa adiantada de licenciamento ambiental e será executado pela empresa canadense Belo Sun Mining, companhia sediada em Toronto que pretende transformar o Xingu no "maior programa de exploração de ouro do Brasil".
A reportagem é de André Borges e publicada pelo jornal Valor, 17-09-2012.
O projeto é ambicioso. A Belo Sun, que pertence ao grupo canadense Forbes & Manhattan Inc., um banco de capital fechado que desenvolve projetos internacionais de mineração, pretende investir US$ 1,076 bilhão na extração e beneficiamento de ouro. O volume do metal já estimado explica o motivo do aporte bilionário e a disposição dos empresários em levar adiante um projeto que tem tudo para ampliar as polêmicas socioambientais na região. A produção média prevista para a planta de beneficiamento, segundo o relatório de impacto ambiental da Belo Sun, é de 4.684 quilos de ouro por ano. Isso significa um faturamento anual de R$ 538,6 milhões, conforme cotação atual do metal feita pela BM & FBovespa.
A lavra do ouro nas margens do Xingu será feita a céu aberto, porque "se trata de uma jazida próxima à superfície, com condições geológicas favoráveis". Segundo o relatório ambiental da Belo Sun, chegou a ser verificada a alternativa de fazer também uma lavra subterrânea, mas "esta foi descartada devido, principalmente, aos custos associados."
Para tirar ouro do Xingu, a empresa vai revirar 37,80 milhões de toneladas de minério tratado nos 11 primeiros anos de exploração da mina. As previsões, no entanto, são de que a exploração avance por até 20 anos. Pelos cálculos da Belo Sun, haverá aproximadamente 2.100 empregados próprios e terceirizados no pico das obras.
O calendário da exploração já está detalhado. Na semana passada, foi realizada a primeira audiência pública sobre o projeto no município de Senador José Porfírio, onde será explorada a jazida. Uma segunda e última audiência está marcada para o dia 25 de outubro. Todo processo de licenciamento ambiental está sendo conduzido pela Secretaria de Meio Ambiente do Pará.
O rio Xingu vai deixar de ser palco exclusivo de Belo Monte, a polêmica geradora de energia em construção no Pará. Em uma região conhecida como Volta Grande do Xingu, na mesma área onde está sendo erguida a maior hidrelétrica do país, avança discretamente um megaprojeto de exploração de ouro. O plano da mineradora já está em uma etapa adiantada de licenciamento ambiental e será executado pela empresa canadense Belo Sun Mining, companhia sediada em Toronto que pretende transformar o Xingu no "maior programa de exploração de ouro do Brasil".
A reportagem é de André Borges e publicada pelo jornal Valor, 17-09-2012.
O projeto é ambicioso. A Belo Sun, que pertence ao grupo canadense Forbes & Manhattan Inc., um banco de capital fechado que desenvolve projetos internacionais de mineração, pretende investir US$ 1,076 bilhão na extração e beneficiamento de ouro. O volume do metal já estimado explica o motivo do aporte bilionário e a disposição dos empresários em levar adiante um projeto que tem tudo para ampliar as polêmicas socioambientais na região. A produção média prevista para a planta de beneficiamento, segundo o relatório de impacto ambiental da Belo Sun, é de 4.684 quilos de ouro por ano. Isso significa um faturamento anual de R$ 538,6 milhões, conforme cotação atual do metal feita pela BM & FBovespa.
A lavra do ouro nas margens do Xingu será feita a céu aberto, porque "se trata de uma jazida próxima à superfície, com condições geológicas favoráveis". Segundo o relatório ambiental da Belo Sun, chegou a ser verificada a alternativa de fazer também uma lavra subterrânea, mas "esta foi descartada devido, principalmente, aos custos associados."
Para tirar ouro do Xingu, a empresa vai revirar 37,80 milhões de toneladas de minério tratado nos 11 primeiros anos de exploração da mina. As previsões, no entanto, são de que a exploração avance por até 20 anos. Pelos cálculos da Belo Sun, haverá aproximadamente 2.100 empregados próprios e terceirizados no pico das obras.
O calendário da exploração já está detalhado. Na semana passada, foi realizada a primeira audiência pública sobre o projeto no município de Senador José Porfírio, onde será explorada a jazida. Uma segunda e última audiência está marcada para o dia 25 de outubro. Todo processo de licenciamento ambiental está sendo conduzido pela Secretaria de Meio Ambiente do Pará.
O cronograma da Belo
Sun prevê a obtenção da licença prévia do empreendimento até o fim deste ano. A
licença de instalação, que permite o avanço inicial da obra, é aguardada para o
primeiro semestre do ano que vem, com início do empreendimento a partir de
junho de 2013. A exploração efetiva do ouro começaria no primeiro trimestre de
2015, quando sai a licença de operação.
Todas informações foram confirmadas pelo vice-presidente de exploração da Belo Sun no Brasil, Hélio Diniz, que fica baseado em Minas Gerais. Em entrevista ao Valor, Diniz disse que o "Projeto Volta Grande" é o primeiro empreendimento da companhia canadense no Brasil e que a sua execução não tem nenhum tipo de ligação com a construção da hidrelétrica de Belo Monte ou com sócios da usina.
"Somos uma operação independente, sem qualquer tipo de ligação com a hidrelétrica. Nosso negócio é a mineração do ouro e trabalhamos exclusivamente nesse projeto", disse Diniz.
O "plano de aproveitamento econômico" da mina, segundo o executivo, ficará pronto daqui a seis meses. Nos próximos dias, a Belo Sun abrirá escritórios em Belém e em Altamira. Hélio Diniz disse que, atualmente, há cerca de 150 funcionários da empresa espalhados na Volta Grande do Xingu, região que é cortada pelos municípios de Senador José Porfírio, Vitória do Xingu e Altamira.
O local previsto para receber a mina está localizado na margem direita do rio, poucos quilômetros abaixo do ponto onde será erguida a barragem da hidrelétrica de Belo Monte, no sítio Pimental. A exploração da jazida, segundo Diniz, não avançará sobre o leito do rio. "A mina fica próxima do Xingu, mas não há nenhuma ação direta no rio."
Para financiar seu projeto, os canadenses pretendem captar recursos financeiros no Brasil. De acordo com o vice-presidente de exploração da Belo Sun, será analisada a possibilidade de obter financiamento no BNDES. "Podemos ainda analisar a alternativa de abrir o capital da empresa na Bovespa. São ações que serão devidamente estudadas por nós."
Segundo a Belo Sun, o futuro reservado para a região da mina, quando a exploração de ouro for finalmente desativada, será o aproveitamento do projeto focado no "turismo alternativo", apoiado por um "programa de reabilitação e revegetação". Na audiência pública realizada na semana passada, onde compareceram cerca de 300 pessoas, a empresa informou que haverá realocação de pessoas da área afetada pelo empreendimento e que a construção de casas será financiada pela Caixa Econômica Federal. A Belo Sun listou 21 programas socioambientais para mitigar os impactos que serão causados à região e à vida da população.
Todas informações foram confirmadas pelo vice-presidente de exploração da Belo Sun no Brasil, Hélio Diniz, que fica baseado em Minas Gerais. Em entrevista ao Valor, Diniz disse que o "Projeto Volta Grande" é o primeiro empreendimento da companhia canadense no Brasil e que a sua execução não tem nenhum tipo de ligação com a construção da hidrelétrica de Belo Monte ou com sócios da usina.
"Somos uma operação independente, sem qualquer tipo de ligação com a hidrelétrica. Nosso negócio é a mineração do ouro e trabalhamos exclusivamente nesse projeto", disse Diniz.
O "plano de aproveitamento econômico" da mina, segundo o executivo, ficará pronto daqui a seis meses. Nos próximos dias, a Belo Sun abrirá escritórios em Belém e em Altamira. Hélio Diniz disse que, atualmente, há cerca de 150 funcionários da empresa espalhados na Volta Grande do Xingu, região que é cortada pelos municípios de Senador José Porfírio, Vitória do Xingu e Altamira.
O local previsto para receber a mina está localizado na margem direita do rio, poucos quilômetros abaixo do ponto onde será erguida a barragem da hidrelétrica de Belo Monte, no sítio Pimental. A exploração da jazida, segundo Diniz, não avançará sobre o leito do rio. "A mina fica próxima do Xingu, mas não há nenhuma ação direta no rio."
Para financiar seu projeto, os canadenses pretendem captar recursos financeiros no Brasil. De acordo com o vice-presidente de exploração da Belo Sun, será analisada a possibilidade de obter financiamento no BNDES. "Podemos ainda analisar a alternativa de abrir o capital da empresa na Bovespa. São ações que serão devidamente estudadas por nós."
Segundo a Belo Sun, o futuro reservado para a região da mina, quando a exploração de ouro for finalmente desativada, será o aproveitamento do projeto focado no "turismo alternativo", apoiado por um "programa de reabilitação e revegetação". Na audiência pública realizada na semana passada, onde compareceram cerca de 300 pessoas, a empresa informou que haverá realocação de pessoas da área afetada pelo empreendimento e que a construção de casas será financiada pela Caixa Econômica Federal. A Belo Sun listou 21 programas socioambientais para mitigar os impactos que serão causados à região e à vida da população.
Site da Belo Sun:
Belo Sun e a extração do ouro no Pará - Projeto prevê programas sociais de realocação da população indígena e ribeirinha |
AMELIA GONZALEZ13.9.2012 9h00m
Um novo texto do
Código de Mineração brasileiro, sob a responsabilidade da Casa Civil, deve
ser enviado ao Congresso Nacional até dezembro. E, até hoje, a sociedade civil
não se sentiu ouvida para opiniar sobre o assunto. Para organizar um pouco as
ideias que surgem e tentar levantar outras, um grupo de organizações
não-governamentais se reuniu durante dois dias em Brasília. O encontro terminou
ontem e a grande preocupação das pessoas ficou bem clara: os prejuízos
socioambientais causados pelo crescimento acelerado da indústria extrativista
mineral no Brasil. Dados apontam, segundo o site do Inesc (Instituto de Estudos
Sócioeconômicos), que nos últimos dez anos a participação da indústria
extrativa mineral no PIB cresceu 156%. Em 2000 representava apenas 1,6% e em
2011 passou para 4,1%.
Entrevistado pelo Inesc, Bruno Milanez, professor e pesquisador da Universidade Federal de Juiz de Fora, alerta para o fato de que o comportamento do setor de mineração nos últimos anos se deve à volatilidade e ao aumento dos preços. E alerta: “É arriscado uma política de desenvolvimento que fortalece esse setor sem uma proteção sócio ambiental que possa diminuir os impactos nos momentos de crise ou nos momentos de esgotamento do recurso explorado”.
Segundo o site do Ibase, organização que está à frente do encontro, Além de uma reflexão crítica sobre o novo marco legal da mineração, os pesquisadores traçaram um cenário do pós-extrativismo, em que a exploração de recursos é feita de forma racional, com a participação das comunidades afetadas, rigoroso controle social e inclusão dos custos ambientais e sociais no valor dos produtos. No site do Instituto (ibase.org.br) há mais detalhes sobre a reunião
Entrevistado pelo Inesc, Bruno Milanez, professor e pesquisador da Universidade Federal de Juiz de Fora, alerta para o fato de que o comportamento do setor de mineração nos últimos anos se deve à volatilidade e ao aumento dos preços. E alerta: “É arriscado uma política de desenvolvimento que fortalece esse setor sem uma proteção sócio ambiental que possa diminuir os impactos nos momentos de crise ou nos momentos de esgotamento do recurso explorado”.
Segundo o site do Ibase, organização que está à frente do encontro, Além de uma reflexão crítica sobre o novo marco legal da mineração, os pesquisadores traçaram um cenário do pós-extrativismo, em que a exploração de recursos é feita de forma racional, com a participação das comunidades afetadas, rigoroso controle social e inclusão dos custos ambientais e sociais no valor dos produtos. No site do Instituto (ibase.org.br) há mais detalhes sobre a reunião
Belo Sun e a exploração de ouro com o consequente aumento de mercúrio na Amazônia - o som que ninguém ouve |
Ouro e Mercúrio no Amazonas
Cientistas temem
aumento de mercúrio na Amazônia
Publicado em 21/07/2012 às 18h10
Uma medida
do governo do Amazonas para regulamentar os garimpos de ouro no estado está
sendo questionada pela comunidade científica local, que teme o agravamento dos
altos níveis de mercúrio nos rios da Amazônia. Usada na extração do minério, a
substância tóxica é manejada pela crescente leva de pequenos garimpeiros que
chega à região.
Publicada em 15 de junho, a resolução 011/2012 tem o objetivo de combater os garimpos clandestinos, estabelecendo normas para as cooperativas locais. Segundo os pesquisadores, porém, a normativa - feita sem que os estudiosos sobre os impactos ambientais fossem consultados - legitima o uso do mercúrio com uma fiscalização pouco eficiente.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o nível máximo aceitável para o ser humano é de 50 partes por milhão (ppm) de mercúrio no organismo. Os pesquisadores lembram que em regiões amazônicas como o Alto do Rio Negro, com alto grau da substância naturalmente presente no solo, a concentração média em populações ribeirinhas chega a 70 ppm.
"Correr o risco de aumentar esse nível é uma temeridade, especialmente em áreas de alto consumo de peixe", afirma o diretor-geral do Museu da Amazônia, Ennio Candotti, que enviou ao governo estadual uma carta aberta de protesto.
A resolução propõe a fiscalização do uso obrigatório do cadinho, ferramenta que auxilia na extração do ouro e recupera o mercúrio queimado para evitar a contaminação. "Não há notícia de fiscalização eficaz no estado, o que torna pouco razoável acreditar que isso vá ocorrer. É preciso dizer qual o efetivo e com que frequência será feita a vigilância", afirma Candotti.
Hoje, segundo o Conselho Estadual de Meio Ambiente do Estado do Amazonas, apenas no Rio Madeira cerca de 3 mil famílias dependem da atividade garimpeira. Pesquisadores da região alertam que a forte alta no preço internacional do ouro pode causar um aumento drástico na extração clandestina, que pode se refletir em maior contaminação de mercúrio.
Publicada em 15 de junho, a resolução 011/2012 tem o objetivo de combater os garimpos clandestinos, estabelecendo normas para as cooperativas locais. Segundo os pesquisadores, porém, a normativa - feita sem que os estudiosos sobre os impactos ambientais fossem consultados - legitima o uso do mercúrio com uma fiscalização pouco eficiente.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o nível máximo aceitável para o ser humano é de 50 partes por milhão (ppm) de mercúrio no organismo. Os pesquisadores lembram que em regiões amazônicas como o Alto do Rio Negro, com alto grau da substância naturalmente presente no solo, a concentração média em populações ribeirinhas chega a 70 ppm.
"Correr o risco de aumentar esse nível é uma temeridade, especialmente em áreas de alto consumo de peixe", afirma o diretor-geral do Museu da Amazônia, Ennio Candotti, que enviou ao governo estadual uma carta aberta de protesto.
A resolução propõe a fiscalização do uso obrigatório do cadinho, ferramenta que auxilia na extração do ouro e recupera o mercúrio queimado para evitar a contaminação. "Não há notícia de fiscalização eficaz no estado, o que torna pouco razoável acreditar que isso vá ocorrer. É preciso dizer qual o efetivo e com que frequência será feita a vigilância", afirma Candotti.
Hoje, segundo o Conselho Estadual de Meio Ambiente do Estado do Amazonas, apenas no Rio Madeira cerca de 3 mil famílias dependem da atividade garimpeira. Pesquisadores da região alertam que a forte alta no preço internacional do ouro pode causar um aumento drástico na extração clandestina, que pode se refletir em maior contaminação de mercúrio.
Fonte: Agência Estado
Belo Monte - no lugar das florestas - "Vamos dividir a riqueza do Brasil com os brasileiros!" - Lembram dessa frase de campanha? |
Edição: Milana Santos
SÁBADO, 8 DE SETEMBRO DE 2012
Novo estudo aponta graves consequências do desmatamento da Amazônia
Stéphane Foucart
"A hidreletricidade amazônica
cobre cerca de 65% da demanda em energia elétrica do país. Só que a
eficiência
das usinas hidrelétricas está condicionada à vazão dos rios, e, portanto, parcialmente às chuvas" |
As precipitações poderão diminuir 21% durante a estação seca até 2050, segundo um estudo
As florestas úmidas não são somente reservatórios de biodiversidade e de carbono: elas também contribuem amplamente para abastecer as regiões tropicais com chuvas. Ao associar observações por satélite a simulações digitais, pesquisadores britânicos conseguiram avaliar essa contribuição. Seus resultados, publicados na quinta-feira (6) na revista “Nature”, preveem uma forte queda nas precipitações na bacia amazônica caso o desmatamento continue no ritmo atual.
“Para mais de 60% das terras tropicais, o ar que circulou acima das zonas de densa vegetação produz pelo menos duas vezes mais chuvas do que aquele que circulou acima de zonas esparsas”, escrevem, na conclusão do estudo, Dominick Spracklen (Universidade de Leeds, Reino Unido) e seus coautores.
“Esses resultados são importantes, ainda que não fossem inesperados”, comenta Simon Lewis, pesquisador no departamento de geografia da Universidade de Leeds, que não participou do estudo. “As florestas tropicais reciclam a água da chuva devolvendo-a à atmosfera: elas participam do transporte da umidade por centenas de quilômetros. Esses estudos mostram, cuidadosamente, que o desmatamento em grande escala em um local pode afetar uma vegetação muito distante de lá, ao reduzir as precipitações”.
Em 2007, um estudo publicado na “Geophysical Research Letters” já havia sugerido que uma redução de 40% da superfície da floresta amazônica poderia desencadear uma mudança irreversível do clima regional para condições áridas.
Na mesma linha, mas com outros indícios, os trabalhos de Spracklen indicam que até 2050 a continuidade do desmatamento da Amazônia no atual ritmo levaria a uma queda média de 12% das precipitações sobre essa bacia durante a estação úmida e de 21% durante a estação seca.
A projeção desse declínio é ainda mais preocupante pelo fato de que envolve regiões que “já têm uma forte probabilidade de sofrer secas mais fortes até o final do século, caso a temperatura global aumente 3 graus Celsius”, escreve Luiz Aragão, pesquisador na Universidade de Exeter (Reino Unido), em um comentário publicado pela “Nature”.
As consequências dessa sobreposição de efeitos “aridificantes” – desmatamento e aquecimento – “poderão ser enormes”, diz Luiz Aragão. Em termos ambientais, mas também econômicos.
Primeiro, esse duplo efeito “teria um severo impacto sobre aquilo que restaria da floresta, possivelmente levando a condições secas demais para que ela consiga resistir”, detalha Simon Lewis. Começaria então uma espiral de declínio e, mesmo considerando que o desmatamento possa cessar completamente, o maciço florestal estaria condenado a longo prazo.
Segundo, uma grande redução das precipitações não ameaçaria unicamente a floresta em si, mas também as atividades agrícolas da bacia amazônica, que hoje geram cerca de US$ 15 bilhões por ano (cerca de R$ 30 bilhões) de rendas segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Além disso, como ressalta Luiz Aragão, a hidreletricidade amazônica cobre cerca de 65% da demanda em energia elétrica do país. Só que a eficiência das usinas hidrelétricas está condicionada à vazão dos rios, e, portanto, parcialmente às chuvas.
No entanto, os trabalhos conduzidos por Spracklen não são o que se chama de estudo de “atribuição”: eles não avaliam o peso relativo da variabilidade natural do clima, do aquecimento em andamento e do desmatamento nos últimos grandes episódios de seca que atingiram recentemente a área.
Em 2005, uma primeira grande seca havia sido chamada de “seca do século”, antes de ser destronada, somente cinco anos mais tarde, por um episódio ainda mais grave.
A análise desses dois fenômenos excepcionais, conduzida por Simon Lewis e publicada em fevereiro de 2011 na revista “Science”, havia mostrado que em caso de reincidência de tais acontecimentos a floresta amazônica poderá não só deixar de exercer seu papel de esponja de dióxido de carbono (CO2) – ela absorve e armazena mais de 1 bilhão de toneladas de CO2 a cada ano - , como também poderia se tornar emissora de gás de efeito estufa.
Uma perigosa reviravolta, que perturbaria o ciclo do carbono, mas também... os mecanismos econômicos internacionais de compensação de carbono baseados no papel de regulador climático da floresta tropical.
De qualquer forma, Lewis acredita que o estudo publicado é “uma razão a mais para utilizar as terras já esvaziadas de maneira mais eficaz e parar de transformar a floresta tropical em terras agrícolas”.
Tradutor: Lana Lim
Fonte: le monde 07/09/2012
Brasileiros - o poder de um povo livre! 500 anos depois, novamente, nosso ouro vai para além de nossas fronteiras! |
Mais excertos do site da Belo Sun:
Mineração Garimpeiros
Muitas partes da propriedade Volta
Grande foram minadas no passado por garimpeiros (mineradores artesanais). De 1960 para 1990, a nota média de
material extraído de numerosos pequenos depósitos de ouro de aluvião da área é
relatado para ser de até 3 oz / ton de ouro (relatos de garimpeiros
locais).Estes incluíram a Ouro Verde, Gaúcho, Canela, Serrinha, Grota Seca,
Galo, Japão, Nobelino, e outros trabalhos por garimpeiros perto da aldeia de
Itata. Alguns desses trabalhos
garimpeiros ainda estão ativos.
Exploração no passado
De 1996 a 1998, e Batalha TVX Gold
Mountain Mineração (BMG), em parceria com a Companhia Nacional de Mineração
(CNM), realizado exploração sistemática incluindo os de reconhecimento de
mapeamento geológico, amostragem geoquímica fluxo de sedimentos, a perfuração
do trado, perfuração de circulação reversa e diamante perfuração. TVX, em nome das outras duas empresas,
concluída algumas 21.920 metros de perfuração de diamante e delineou poços
preliminares para o desenvolvimento em quatro áreas-alvo. Em 2004, fundiu-se com TVX Kinross
Gold Corporation (Kinross) e BMG foi adquirida pela Newmont Mining Corporation
(Newmont).
Em 1998, a TVX encerrado a sua joint
venture com a CNM e transferiu todos os seus interesses em relação à Volta
Grande propriedade para a Confab, o proprietário original. Em 2003, Belo Sol (então Verena)
compraram os direitos de propriedade e é a operadora atual. Relato detalhado de exploração passado
é fornecido em uma Nota Técnica anterior por Scott Wilson RPA (Agnerian, 2004).
Lula e Dilma recebem cocar dos indígenas do Amazonas, em 2010, como sinal de confiança e gratidão pela segurança que ele acreditavam ter de que suas terras seriam preservadas |
O que você diz de tudo isso?
O que pode o povo opinar, quando as coisas acontecem sem seu conhecimento?
compromissoconsciente@gmail.com
Escritora, Educadora, Ambientalista de coração,
Coordenadora de Dinâmica de Grupos,
Especialista em Desenvolvimento Humano,
Pós-graduação em RH pela FGV-RJ,
International Speaker pelo IFTDO-EUA
Porto Alegre - RS - Brasil
Ledo engano dos indígenas e do povo brasileiro.
ResponderExcluirNão é triste uma situação assim, Ana Rosa? Também há a questão do Rio Subterrâneo descoberto sob o Amazonas (tem um artigo neste blog sobre isso). Aí, a questão da falta 'água desaparece!!! Tanta coisa que não sabemos e o povo lutando e muitos padecendo!
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