Olímpíadas em 2016 - Mudanças no "Rio-Rico"
Por Marise Jalowitzki
15.dezembro.2010
Como será que andarão os projetos? Decisões dos governos, o povo nem participa, dando sua opinião.
O Solar City Tower, projetado para a ilha de Cotonduba, é um visual bacana, mas, naquele ponto da paisagem do Rio-rico, pleno de belezas naturais, parece destoar. Choque de belezas - a natural e a "futurista", contemporânea. Mesmo usando a energia solar, sei não. Mesmo fantástico, parece "quebrar" a beleza natural dos montes, praias e mar.
Os demais projetos (destacados mais adiante) encaixam-se nas necessidades e moldes contemporâneos de arquitetura.
Mega eventos esportivos no Rio até 2016:
2011 = Jogos Mundiais Militares
2013 = Copa das Confederações
2014 = Copa do Mundo
2016 = Olimpíadas
Parabéns para o projeto que visa a preservação da floresta da Tijuca (a maior floresta urbana do mundo), que prevê a plantação de 24 milhões de árvores até 2016.
Os projetos e parcerias internacionais, como ficam os dividendos?
Como ficam as obras após os eventos?
O Pan 2007 não deixou legado significativo. Além do que, com o incrível atraso das obras, o superfaturamento rolou alto, lembram?
Que as obras comecem logo, para que fiquem prontas em tempo hábil e evitem o superfaturamento.
Restam algumas perguntas:
E para o "Rio-pobre", o que vai ser feito?
O povo das favelas vai receber água potável "para todos"? Energia?
Quando começarão as obras para canalizar o esgoto?
Quanto será aplicado na melhoria do "visual-mais-desprovido"?
Ou vai permanecer a filosofia de vender "turismo-pobre" para que os europeus digam "Oh!" quando enxergarem a miséria e as centenas de crianças descalças brincando?
Reafirmo: Viver em um mundo com tantas diferenças, com tantas disparidades, é difícil!
Solar City Tower no Rio de Janeiro - Novo Visual de Boas Vindas para as Olímpíadas em 2016
"Projectada pelo gabinete RAFAA, sedeado em Zurique, na Suíça, e denominada «Solar City Tower», esta estrutura foi escolhida como a resposta adequada à proposta inicial e tem a potencialidade de gerar energia suficiente não só para a aldeia olímpica, como para parte da cidade do Rio.
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A sua concepção permite-lhe aproveitar a energia solar diurna através de painés localizados ao nível do solo, ao mesmo tempo que a energia excessiva produzida é canalizada para bombear água do mar pelo interior da torre, produzindo um efeito de queda de água no exterior. Esta água é simultaneamente reaproveitada através de turbinas com o objectivo de produzir energia durante o período nocturno.
Estas características permitem atribuir o epíteto de torre sustentável a este projecto, dando continuidade a alguns dos pressupostos do «United Nation´s Earth Summit» de 1992, que ocorreu igualmente no Rio de Janeiro, contribuíndo para fomentar junto dos habitantes da cidade a utilização dos recursos naturais para a produção de energia.
A Solar City Tower engloba ainda outras funcionalidades. Anfiteatro, auditório, cafetaria e lojas são acessíveis no piso térreo, a partir do qual se acede igualmente ao elevador público que conduzirá os visitantes a vários observatórios, assim como a uma plataforma retráctil para a prática de bungee jumping.
O desafio passou por conceber uma estrutura vertical localizada na ilha de Cotonduba que, além de ter a função de torre de observação, se torne num símbolo de boas-vindas para quem chegar ao Rio de Janeiro por via aérea ou marítima, uma vez que esta será a cidade anfitriã dos Jogos Olímpicos de 2016.
Link: http://obviousmag.org/archives/2010/04/torre_sustentavel_nos_olimpicos_de_2016.html
E mais:
As transformações do Rio para 2016
publicado em arquitetura por cátia fernandes em 9 dez 2010
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Estas características permitem atribuir o epíteto de torre sustentável a este projecto, dando continuidade a alguns dos pressupostos do «United Nation´s Earth Summit» de 1992, que ocorreu igualmente no Rio de Janeiro, contribuíndo para fomentar junto dos habitantes da cidade a utilização dos recursos naturais para a produção de energia.
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No cimo da torre é possível apreciar toda a paisagem que circunda a ilha onde estará implementada, bem como a queda de água gerada por todo o sistema que integra a Solar City Tower, tornando-a num ponto de referência dos Jogos Olímpicos de 2016 e da cidade do Rio de Janeiro.
.Link: http://obviousmag.org/archives/2010/04/torre_sustentavel_nos_olimpicos_de_2016.html
E mais:
As transformações do Rio para 2016
publicado em arquitetura por cátia fernandes em 9 dez 2010
O Comité Olímpico Internacional atribui ao Brasil e, mais concretamente, à cidade do Rio de Janeiro, a responsabilidade de organizar olimpíadas de 2016. É o primeiro país sul-americano a organizar este evento internacional, sendo igualmente a primeira edição em português. Conheça as transformações arquitetónicas que se irão operar um pouco por todo o Rio de Janeiro.
Após oito tentativas que se revelaram infrutíferas, em 2009 o Brasil conseguiu vencer a candidatura para país anfitrião dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, tendo apostado na cidade do Rio de Janeiro como anfitriã.
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