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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A Morte de Bebês no Brasil e o Descaso e Desrespeito às Mamães


Caos na Saúde - Em Barreiros, a 110 km de Recife, capital de Pernambuco, bebês só podem nascer de segunda a quinta! Morrem mamãe e filhinho!

[In]Sensibilidade de alguns Profissionais

A Morte de Bebês no Brasil e o Descaso e Desrespeito às Mamães

Por Marise Jalowitzki
29.agosto.2011
http://ning.it/nSNLIF

O atendimento médico é um direito do cidadão, seja em que instância for. Embora estejamos tão longe de suprir esta carência nacional, há situações de gravidade onde o atendimento NUNCA poderia ser postergado. Em especial, os casos de infartos, avc, ferimentos e parto. São situações em que o pronto atendimento é o principal responsável pela manutenção da vida! No caso da mamãe prestes a ter um filhotinho, então, ainda mais grave, pois, além de estar a paciente em risco, também a vidinha que está por vir. Quando não são gêmeos, como o caso que a reportagem amplamente noticia. Gente, dois bebezinhos mortos por falta de atendimento em tempo hábil!

E não para por aí. Em outra situação morrem mamãe e filhinho!

Os médicos fazem protesto em frente ao hospital, denunciam a precariedade do sistema público, pedem providências.

Pergunto: Pode, acaso, o médico ser comparado a um mercador... não, não pode! Mesmo que em várias emergências haja médicos que declarem: "A situação é tão precária que temos que escolher quem vai viver e quem vai morrer!", nada justifica deixar uma mulher em trabalho de parto em uma calçada e justificar "o portão estava fechado por problemas administrativos, por isso ela não pode entrar!"


O preconceito e discriminação permeiam também os próprios funcionários da saúde, que atendem os pacientes do SUS. "Como é que ela está se queixando de dores agora. Na hora em que fez o bebê não pensou nisso!"


Preconceito e Discriminação

A verdade é que estamos vivendo uma situação generalizada de descaso e impunidade na rede pública de saúde. A população que depende do SUS é usada como cobaia em novos experimentos medicamentosos e cirúrgicos, sem que nem tenham conhecimento disto. Os pacientes são tratados como escória e não como cidadãos que tem direito ao atendimento, atendimento esse que só existe devido ao pagamento de altíssimos impostos de todos.

Agora, esta frase que foi pronunciada para a menina que acabou perdendo, também, seu filhinho, esta frase é criminosa! Conheço esta frase desde a minha infância, relatada pelas mamães tristes, injuriadas e sujeitas ao tratamento público (naquela época, SAMDU). Escutei-a durante toda a minha vida, em relatos de várias mulheres que deram à luz:

"Como é que ela está se queixando de dores agora. Na hora em que fez o bebê não pensou nisso!"

A frase discricionária e preconceituosa muda um pouco de matiz, tem acrescentado um ou outro vocábulo, mas a idéia é sempre a mesma.

E é dita por uma mulher, em todas as circunstâncias, seja enfermeira, atendente ou auxiliar de enfermagem, o nome que seja. Razões que podem levar uma profissional da saúde a usar de expressões como essa podem passar por
- vontade de engravidar e ter também um bebê e não ter condições para isto
- vontade de fazer sexo e não conseguir
- raiva por mulheres que engravidam
- raiva de seu trabalho
- raiva de si.

Claro que poderíamos resumir tudo em: stress, ambiente tenso de trabalho. Mas, não. Não se justifica. Quando uma pessoa (no caso, a profissional de saúde) tiver uma conduta onde acredita que sexo é bom, ter filhos é bom, ajudar a trazer crianças ao mundo é um trabalho louvável, onde ela tiver sensibilidade para saber que dor é dor, que dor dói e precisa ser minimizada sempre, em qualquer circunstância, NUNCA essa profissional irá usar uma frase como esta, ainda que nada possa fazer, naquele instante, para minimizar o sofrimento.



Todos os profissionais da Saúde deveriam saber que um carinho, uma atenção, funciona, por vezes, até mesmo como um analgésico. E praticar isso.

Este jeito embrutecido de tratar os mais carentes é que me faz acreditar que, primeiro, a mudança de tem de acontecer no interior de cada um, para que possa acontecer em nível maior.

Neste mesmo mês de agosto.2011, a ONU condenou o Brasil por violação dos direitos humanos depois da morte de uma jovem grávida, no Rio de Janeiro. Condena, mas não vemos mudanças. Enfim, a ONU preenche relatórios, divulga denúncias, cobra resultados. Se eles acontecerão ou não, só o tempo dirá. Enquanto isso, vamos assistindo aos desmandos.

Progresso é outra coisa! Vivemos é no caos! E queremos bancar de país em desenvolvimento! Há desenvolvimento, sim, mas ele ainda beneficia aos que já tem.

O que é Classe Média?

Classe Média, antigamente, era Classe Média. Depois, começaram a vir as Classes Média A e B. Hoje, já se tem notícia "oficial" até a F. Assim, fica fácil promover brasileiros a classe média... basta acrescentar algumas letras do alfabeto e pronto. Sim, pois classe média C, hoje, contempla brasileiros com renda familiar em torno de 1.500 reais! Para pagar aluguel, colégio para os filhos, condomínio, alimentos, livros, transporte, luz, vestuário, medicamentos......


"Aconteceu porque Deus quis assim!"

Anseio pelo dia em que as pessoas mais simples deixem de acreditar (ou tentar se convencer) de que é Deus quem quis assim. A omissão humana é criminosa e precisa ser julgada. Não é Deus quem quer.


"Os anjinhos voltaram ao céu porque Deus quis". População precisa de atendimento digno, de saneamento básico. 



Há muita crença, ainda, especialmente no interior do norte e nordeste do Brasil, de que "os anjinhos voltaram ao céu porque Deus quis", quando a maioria dos casos passa pelo descaso e abandono das autoridades e sistema competentes. Muito já se reduziu em termos de mortalidade infantil devido a um atendimento eficaz e efetivo e ao saneamento básico. Mas há muito, muito, muito ainda por fazer.  

Quando gestação, tratamento neonatal, saúde da gestante, cuidados e carinhos, tudo está dentro das condições e falha a assistência médica na hora em que ela é imprescindível, aí fica difícil!!!


Fiscalizar a real aplicação das verbas, reabrir hospitais e contratar mais profissionais da saúde são algumas das prioridades para acabar com o caos na saúde. Terá a ONU um tal poder de intervenção? Senão, quem terá? A FIFA???.... Sim, pois se a voz do futebol é ouvida, talvez seja por aí!


O olhar das autoridades precisa se voltar para esta tragédia! E dirimir o problema: reabrir os hospitais fechados, fiscalizar a aplicação das verbas destinadas, punir culpados e obrigar à devolução do apropriado ilicitamente, contratar mais profissionais!


Do G1:

PE: Hospital não tem obstetra no fim de semana

Na semana passada, a ONU condenou o Brasil por violação dos direitos humanos depois da morte de uma jovem grávida, no Rio de Janeiro.

Na semana passada, a ONU condenou o Brasil por violação dos direitos humanos depois da morte de uma jovem grávida, no Rio de Janeiro.

Poucos dias depois, em Belém, uma outra jovem perdeu os filhos gêmeos após ter o atendimento recusado em dois hospitais. E no interior de Pernambuco, o Fantástico descobriu que existe uma cidade onde os bebês só "podem" nascer entre segunda e quinta-feira.
Nesta semana, uma jovem perdeu os filhos gêmeos após ter o atendimento recusado em dois hospitais de Belém. E o Fantástico foi ao interior de Pernambuco contar a história de outra mãe, que acompanhou a filha em trabalho de parto, sem obstetra, durante 18 horas. A menina e o bebê morreram.

“Eu falei: ‘Mainha, foi meu filho, meu filho morreu, não foi? Ela respondeu: ‘Você tem que aceitar, porque o que Deus faz a gente tem que aceitar’. Mas eu não aceito perder meu filho assim”, lamenta a dona de casa Taciana Maria da Silva Gomes.

Maria de Lourdes Alves da Silva, também dona de casa, conta como tudo aconteceu: “Me perguntaram: ‘É você que é a mãe da Marcela? Sinto muito, mãe. Mas o bebê dela morreu, e ela está com hemorragia".

“Ele disse a ela assim: ‘Quando você está com problema de vista, minha filha, você procura um oculista ou um açougueiro?’ Você se lembra que você disse isso a ela?, pergunta Ana Luiza Carvalho Silva.

“Eu quis dizer que quando a pessoa precisa ter um parto, tem que procurar um obstetra. Aqui não é maternidade”, explica o clínico geral José Maurício Leite.

“Nós estamos aqui abandonados”, diz a professora Maria José da Silva.

O Fantástico foi a Barreiros, a 110 km da capital de Pernambuco. Na cidade, a tristeza de avós sem netos e as roupinhas de bebê sem uso são a face mais dolorosa do caos na Saúde. Marcela foi a vítima mais recente. Pouco antes do parto tudo parecia bem.

“Ela escutou a barriga da menina, disse que o menino estava mexendo. O coração dele também, bulindo e muito na barriga dela” conta a mãe de Marcela.

Mas, na Casa de Saúde João Alfredo, o trabalho de parto acompanhado por uma parteira se complicou. “Ela gritava muito, muito mesmo. Dizia que não estava aguentando mais”, conta a mãe de Marcela.

E o pior é que era sexta-feira. Pela escala, bebês em Barreiros só podem nascer de segunda a quinta.

“Nós não temos obstetra no final de semana, sexta, sábado e domingo”, conta o médico José Dhália da Silveira.

Encontramos o médico que foi chamado às pressas para ajudar no parto de Marcela. Ela estava sofrendo havia 18 horas.

“Eu cheguei e a mulher tinha parido há uns 20 minutos, tinha parido o feto morto. Faltava anestesista, faltava sangue, faltava outro médico para ajudar. Não tinha nada disso. Só tinha eu, quando eu cheguei lá. Eu não podia fazer nada”, contou José.

O sistema de Saúde em Barreiros já não era bom e piorou em 2010, quando as enchentes de inverno destruíram o hospital público. A cidade passou então a viver uma situação absurda: há médicos sem hospital e um hospital onde falta médico.

O secretário de Saúde Elídio Moura relata: “O município vive, desde junho de 2010, uma situação de guerra. A partir do momento que nossa rede de saúde foi completamente dizimada.

Agonizando, Marcela foi transferida para o Hospital Dom Helder Câmara, a quase uma hora de Barreiros, mas a tentativa de retirada do útero para conter a hemorragia também aconteceu tarde demais. O diretor do hospital, Audes Feitosa, justificou: “Se a gente conseguisse abreviar o tempo do atendimento do início do sangramento para realizar a histerectomia, talvez o resultado pudesse ser outro”. Marcela morreu aos 21 anos.

Taciana, aos 20, perdeu o primeiro filho, também na Casa de Saúde de Barreiros. Em um dia em que não havia obstetra.

“Quando foi oito horas da manhã, eu ainda lá, sangrando, perdendo muito sangue, já não tinha mais líquido. Minha mãe disse: ‘Minha filha não vai mais aguentar’. Então disseram ‘Aguenta sim, aguenta, ela soube fazer’.

Novamente chamado às pressas, o médico tirou o bebê já quase sem vida. Ele lutou por três dias, mas não resistiu. Taciana lamenta: “Meu primeiro filho, era meu sonho, era um menino. Meu filho ir embora assim. Sofrer tanto e não poder estar aqui comigo”.

Nesta semana em Belém, um casal também deixou a maternidade sem os filhos. Wanessa e Raimundo esperavam gêmeos. “Era nossa vida. Era um plano que a gente tinha com os dois”, conta o pai.

Grávida de sete meses e sentindo dores, Wanessa procurou a maior maternidade do estado na terça-feira (23). Foi barrada na porta. Raimundo buscou socorro no Hospital das Clínicas, mas lá também não conseguiu atendimento.

Wanessa ficou na calçada durante uma hora e meia. Um dos bebês nasceu na ambulância durante a volta para a Santa Casa. O parto do outro foi feito no hospital. Os dois nasceram mortos.

“Morreram do lado de fora, ninguém socorreu meus filhos”, conta o pai.

“Nenhum médico. Tanto aqui como no HC, o Hospital das Clínicas. Nenhum médico veio me ver, e eu fiquei lá na calçada do HC com dor”, lembra a mãe.

A direção da Santa Casa foi afastada e a polícia vai investigar se houve omissão de socorro.

São histórias que mostram como o Brasil está longe de alcançar o compromisso assinado com as Nações Unidas. A meta é reduzir a mortalidade materna para 35 em cada 100 mil nascimentos até 2015. Ainda morrem cerca de 75 mulheres para cada 100 mil nascimentos.

Há menos de duas semanas, o Brasil foi responsabilizado pela morte de outra grávida. Alyne da Silva Pimentel procurou uma casa de saúde em Belford Roxo, reclamando de vômito e dor abdominal. Ela recebeu remédios e foi mandada de volta para casa. Dois dias depois, os médicos notaram que o coração do bebê já não batia.

A Mãe de Alyne, Maria de Lourdes da Silva Pimentel, contou: “Na hora da visita, eu cheguei lá e ela chorava e falava: ‘Mãe, não está tudo bem, não’. O médico falou que o meu neném está morto e que ele vai fazer o meu parto’”. Alyne morreu três dias depois em outro hospital.

“Alyne representa várias outras mulheres que faleceram na mesma circunstância. Então, é assim: Olha, Brasil, você não está cumprindo suas normas, suas regras e tampouco as regras internacionais de que você pactuou, de que você é membro e que tem a obrigação de fazer”, explicou a coordenadora da ONG Advocacy, Gleyde Selma da Hora.

“Meu parto para mim foi um horror, um terror. Às vezes, as pessoas me perguntam: ‘Você quer ter filho de novo?’ A resposta é sim. Mas, por trás do sim, fica o medo de passar tudo isso de novo”, lamenta Taciana.
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"... e o resto do mundo adotou uma atitude ou de cumplicidade ou de indiferença. Somente alguns tiveram a coragem de cuidar ... "  (Irene Sendler -1910-2008, polonesa que arriscou a vida na II Grande Guerra, para salvar da morte 2.500 crianças judias) - Deus a abençõe!
Até quando alguns vão teimar em ficar de braços cruzados???

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Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente
 


compromissoconsciente@gmail.com
Escritora, pós-graduação em RH pela FGV,
international speaker pelo IFTDO-EUA

Porto Alegre - RS - Brasil

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Quais as alternativas para a obtenção de energia? O Desastre de Chernobyl - Narração Brasil ( 7 de 9 )

Alternativas energéticas - Como evitar novos acidentes radioativos como em Chernobyl

Quais as alternativas para a obtenção de energia?
O Desastre no Japão e em Chernobyl - Narração Brasil (7 de 9)

Por Marise Jalowitzki
13.abril.2011
http://t.co/8KxYwet

No domingo (10.abril.2011) 2 mil pessoas se reuniram em Tokyo e outras mil em Koenji - ao norte da capital, para protestar contra a anergia nuclear e pedir o fechamento de Fukushima. Também, pediram  fechamento de Hamaoka, usina  a ser implantada na provincia de Shizuoka. A manifestação era em prol das energias alternativas.

 Confirmação do grau 7 para o acidente em Fukushima
Protestos no Japão pedem fim de usinas nucleares


Após as autoridades japonesas recenhecerem a gravidade do acidente nuclear em Fukushima como Grau 7 - o grau máximo, cujo equivalente só aconteceu em Chernobyl, 25 anos atrás, a população está ainda mais preocupada e angustiada.

Como está, também, o restante do mundo, devido aos perigos de contaminação, em caso de exposição.

(Veja confirmação de grau 7, no Japão - http://terratv.terra.com.br/Noticias/Especiais/Tsunami-no-Pacifico/5026-359569/Nivel-do-desastre-em-Fukushima-se-iguala-ao-de-Chernobyl.htm

Estamos a 13 dias dos 25 anos do maior desastre nuclear do mundo, em Chernobyl, na Ucrania. Há 3 dias atrás o Japão reconheceu ter sido 7 o nível máximo já concebido por uma explosão nuclear. Igualam-se, assim, os dois acidentes.

O pérfido silêncio internacional


Trabalhadores, no Japão, tentam conter os danos
  O mundo continua silencioso, comentando quase nada sobre os efeitos, contaminação, perigos, doenças e alastramento tóxicos aos demais países e continentes, tal como aconteceu em 1986.

Nunca entendi esta pérfida filosofia de silêncio, sempre subestimando a população comum.

Em nome de seus interesses mesquinhos, os governos, os mesmos que são os responsáveis por todas essas "invencionices" em nome do avanço e progresso tecnológicos, esses mesmos governos, escondem os efeitos de suas sandices, tornando, mais uma vez, o povo como refém das consequências.

Os videos do Discovery Channel, sobre Chernobyl

Um grão de areia - Em uma decisão de auxiliar pessoas iguais a mim a ter um tanto mais de conhecimento da verdade dos fatos, me propus a divulgar os videos que, responsavel e primorosamente, o Discovery Channel disponibiliza no youtube e que, no meu entender, deve receber sempre mais e mais acessos. Quanto mais forem divulgadas as informações sobre o que realmente aconteceu em Chernobyl, mais condições terão as pessoas de opinar sobre a continuidade ou não da construção e manutenção das usinas nucleares.

Não acredite quando algumas pessoas disserem para você que, hoje, a tecnologia avançou bastante e os reatores atuais são muito mais seguros. Os parâmetros de medição mudaram. A utilização de alguns componentes (como o grafite, por exemplo) mudaram. Mas, os perigos continuam potencialmente gigantescos, como sempre.

Desta vez, no Japão, não foi jogado chumbo - como em Chernobyl - , como tentativa de resfriamento (pelo menos não foi divulgado). Lá, resfriou na hora, evitando o que teria sido uma segunda explosão, que teria acabado com metade da Europa. Mas, o chumbo jogado sobre a usina ucraniana, evaporou para a atmosfera, contaminando e poluindo. Os 600 pilotos que, em 1986, jogaram o chumbo, morreram em poucos meses.

No caso de Fukushima, por certo, não foram divulgadas todas as desesperadas tentativas utilizadas pelos técnicos japoneses para conter os vazamentos e evitar uma nova explosão. O tempo irá mostrar as danosas devastações causadas por uma energia pérfida: A energia nuclear.

Energias alternativas, como a eólica, a solar, a gravitacional, existem! Não poluem, não causam danos à saúde. São renováveis. Isso é sustentabilidade.

É preciso divulgar, MAIS E MAIS, a existência de outras possibilidades para captação de energia. Quando eu era criança tinha conhecimento de agricultores isolados que, em suas fazendas ou chácaras, abasteciam seus tratores com combustível natural, utilizando o gás metano do esterco dos bovinos. 

Já existe a transformação do esgoto em eletricidade.

O lixo que gera energia. O Projeto Natureza Limpa (link neste blog: http://t.co/xZslfoX ) trabalha o lixo em sua totalidade e gera energia elétrica. Sabe-se que mesmo os trilhões de lixo tóxico que permeiam o mundo, quando utilizados, também são fonte de energia. São alternativas para o que aí já está, embora ainda poluentes. E sem o risco que o urânio traz.

Nem as hidrelétricas são necessárias. Repressar e desviar cursos de rios, utilizar lernçóis freáticos, tudo isso tem um tempo limitado.

É PRECISO, E URGENTE, VOLTAR-SE ÁS FORMAS RENOVÁVEIS E LIMPAS DE CAPTAÇÃO DE ENERGIA!

Como fontes alternativas e limpas, sem nenhum poluente, temos a maravilhosa força do sol e dos ventos, as energias solar e eólica, com possibilidades infinitas de reutilização e toxicidade zero! E mais: A energia gravitacional (Conheça o Projeto Linro, neste blog - Link: http://ning.it/pxLr7C ).



Há alternativas, sim.
Nuclear, não!  


Toda essa "fumacinha" é energia nuclear, devastadoramente tóxica!


Chernobyl - 1986

Quando, dois meses após o desastre em Chernobyl, na Ucrania, o maior de todos os desastres nucleares havidos até agora, a ex URSS estava de posse de todas as informações sobre o acidente e quais as previsões sobre os efeitos colaterais para as populações atingidas e o planeta como um todo.

Em agosto de 1986, aconteceu uma conferência internacional em Viena, a portas fechadas, sem a presença da imprensa. O Brasil esteve presente.

Quando a verdade foi promulgada, o Ocidente se recusou a aceitar estes números. E mais: ficou estabelecido, peremptoriamente, que nenhum dos mandatários dos países presentes iria divulgar o resultado desse encontro. Quem mais ferrenhamente se opôs à divulgação dos fatos foi a França, a mesma que, hoje, é a principal cliente do Japão no consumo de energia nuclear.


Por ser mais barata, passou-se sobre todos os riscos, efeitos e perigos. A exposição direta causa câncer ou morte imediata. Queimaduras horríveis aparecem e se alastram. Os sobreviventes de Chernobyl chamam de "O Monstro Invisível", que está em suas entranhas a comê-los como verme. Gente, olha a expressão terrível de um mal provocado em nome do "progresso".


Como em Chernobyl, Fukushima também espalha o "Monstro Invisível"

Trilhões são necessários para a manutenção de sarcófagos anti radiação, depois de algum desastre.

As autoridades ucranianas declaram não ter este dinheiro. Os projetos apresentados por entidades internacionais estão com 10 anos de atraso. Há vazamentos contínuos, sem que providências efetivas estejam sendo tomadas.

O perigo de contaminação do ar, solo e água é constante, e acontece, sem que a população saiba. Muitas vezes, nem os governos tomam conhecimento. As usinas nucleares são comandadas e monitoradas por empresas que detem a tecnologia e, essas, custam a informar, ou informam com imprecisão, ou nem informam aos governantes, quando acontece um desastre, um vazamento, uma rachadura que demande conserto imediato. O descaso e a irresponsabilidade co-existem, em nome do crescimento do lucro.

Entre as informações cedidas pela ex-URSS - União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, estava a previsão de que, nos próximos 20 anos (1986-2006) haveria 40 mil mortes por câncer devido a radiação. A estimativa não foi aceita pelas autoridades, mas, também, nenhum estudo aconteceu para corroborar ou negar...

Dois componentes dessa energia, urânio e plutonio causam fissões nucleares.

As radiações gama, beta e alfa, todas, causam danos à saúde!
Iodo, xenônio e césio são os piores.






Diga NÃO às usinas nucleares!!!




Mais em:
Detalhes da tragédia que assolou o Japão


Japão e Chernobyl nível 7!

Link: http://t.co/jbksFiU








Leia também: http://t.co/jImAZ8H


Alternativas Energéticas - Sustentabilidade - Lixo em Energia - Tecnologias Inovadoras



Energias Alternativas - Geração de Energia e Reciclagem

15.julho.2011
LINK: http://t.co/jImAZ8H




Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente



Escritora e pós graduada em RH, pela FGV.
International speaker pela FGV-RJ
compromissoconsciente@gmail.com
Porto Alegre - RS - Brasil