sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Você sabe o que significa o “I” na sigla LGBTI?


Importante artigo da Sociedade Intersexual Norte Americana (ISNA)



"A natureza oferece-nos um largo espetro de anatomia sexual. Seios, pênis, clitóris, escrotos, lábios, gónadas - todos variam em tamanho, forma e morfologia. Os cromossomas “sexuais" podem igualmente variar significativamente. Mas nas sociedades humanas, as categorias sexuais tendem a ser simplificadas em masculino, feminino e, por vezes, intersexo, de forma a facilitar as interações sociais, expressar o que sentimos e conhecemos e manter a ordem social.
(...)
No nosso trabalho, descobrimos que as opiniões dos médicos sobre o que deve contar como "intersexo" podem variar consideravelmente. Alguns defendem que se tem de ter "genitália ambígua" para se ser considerado intersexo, mesmo se a anatomia interna é principalmente de um sexo e a externa é maioritariamente de outro. Outros defendem que o cérebro da pessoa tem de ser exposto a uma mistura incomum de hormonas pré-natais - de modo que mesmo que a pessoa tenha nascido com genitais atípicos, não é considerada intersexo a menos que o seu cérebro tenha igualmente experimentado um desenvolvimento atípico. Há ainda os que defendem a  presença simultânea de tecido ovariano e testicular para caracterizar o intersexo.
(...)
Trabalhamos para construir um mundo livre de vergonha, silêncio e cirurgias genitais indesejadas para qualquer pessoa nascida com o que alguns acreditam ser uma anatomia sexual fora da norma.


Tradução de Sandra Cunha

O uso generalizado da bandeira arco-íris pelo movimento LGBT começa nos anos 80. Sendo hoje reconhecida mundialmente como o símbolo das minorias sexuais. A sua versão mais atual tem seis barras horizontais, cada uma com uma cor diferente, de cima para baixo, vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta (wikipedia).



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