publicado em 28.julho.2018 (dia mundial da hepatite) - https://compromissoconsciente.blogspot.com/2018/07/dia-mundial-da-hepatite-28-de-julho.html
"1- Estado de alerta
A hepatite C é, atualmente, uma das doenças que mais assustam as
autoridades mundiais de saúde por causa de seu avanço. Ela pode passar de 10 a
20 anos lesando o fígado, sem dar qualquer sinal de existência. Muitas vezes,
quando a icterícia - característica típica das doenças hepáticas, que deixa
pele e olhos amarelados - aparece, o organismo já está muito comprometido, sem
possibilidades de tratamento. Por isso, a hepatite C é a maior causa de
transplantes de fígado no Brasil. "Estimativas revelam que hoje podem
existir no mundo cerca de 170 milhões de pessoas infectadas pelo vírus da
hepatite C", diz o hepatologista Hoel Sette Junior. Segundo dados da
Organização Mundial da Saúde (OMS), de cada 100 pessoas contaminadas com o
vírus da hepatite C, 80 podem se tornar portadoras crônicas da doença. Mas os
pesquisadores acreditam que esses números podem ser maiores, pois 57 países do
Oriente Médio, Leste Europeu, África e Ásia não têm dados epidemiológicos sobre
a infecção.
2 - Lenta evolução
Hepatite é o nome dado às doenças que apresentam inflamações nas
células hepáticas. Assim, elas podem ser causadas por vários fatores como o uso
abusivo do álcool, certos medicamentos ou doenças auto-imunes. A hepatite C é
viral, assim como as do tipo A e B. É a infecção crônica mais comum veiculada
pelo sangue. Ao entrar no organismo, o vírus HCV (Hepatitis C Virus) dirige-se
às células do fígado e começa a se replicar. Depois rompe a membrana das
células e as destroem, voltando a circular na corrente sanguínea.
Dessa maneira, a doença se torna crônica e pode causar danos
irreversíveis. E o pior: pode levar até 30 anos para aparecer. "A evolução
se dá em décadas. Nos primeiros dez anos, em geral, não há sintomas. Na segunda
década, o quadro pode evoluir para uma cirrose hepática entre 20% e 40% dos
indivíduos contaminados. Após 30 anos, de 2% a 7% dos doentes podem apresentar
tumores no fígado do tipo carcinoma", diz Sette Junior. A doença é comum
no grupo dos usuários de drogas injetáveis, com 70% de seus indivíduos
contaminados pelo vírus C. Também aparece nos portadores de HIV.
3- Aceleradores da doença
Existem fatores que podem contribuir para que a evolução da
doença se torne mais rápida: "O álcool é um deles. Quem costuma beber com
frequência pode vir a sofrer as conseqüências mais cedo. Em cinco a sete anos
de contaminação, a hepatite pode acabar numa cirrose", avisa Sette Junior.
Outras causas: uso frequente de maconha, doenças associadas como a Aids, ou
mesmo outra hepatite, como a do tipo A e B, e a obesidade, pela presença de
gordura dentro das células hepáticas.
4- Via de transmissão: sangue contaminado
Até os anos 1990, as contaminações se davam pelas transfusões de
sangue, já que não havia nenhum tipo de exame que identificasse a presença do
HCV. Porém, hoje essa possibilidade é mínima, pois o controle do sangue doado é
rigoroso. Diferente da hepatite B, que tem as relações sexuais como principal
fonte de transmissão, no caso da C esse acontecimento é raro.
Os meios de contágio mais comuns são os instrumentos
perfurocortantes contaminados, como agulhas, alicates, endoscópios ou
instrumentos odontológicos, que não foram devidamente esterilizados. Os
especialistas também se preocupam com objetos de uso diário trocados entre as
pessoas. Fazer as unhas em salões de beleza e realizar tatuagens ou piercings
com instrumentos esterilizados incorretamente podem trazer riscos de infecção.
5- Como diagnosticar
Por ser uma doença assintomática, sua presença só é descoberta
no check-up anual ou no exame para doação de sangue. O teste também pode ser
solicitado quando o médico suspeita da presença do vírus por causa de sintomas
difusos como uma fadiga inexplicável, náusea, perda de apetite, dor de estômago
e diarréia sem causas específicas.
Os casos mais avançados podem apresentar urina amarela escura e
fezes claras, olhos e pele amarelados (icterícia) e ascite (barriga d'água).
Entretanto, o principal método de diagnóstico para a hepatite C é um exame de
sangue conhecido como teste de sorologia para anti-HCV. Se o teste revelar a
presença do anticorpo, é sinal que houve contágio com o microorganismo. Após a
infecção, o exame torna-se positivo entre 20 e 150 dias (em média são 50 dias).
Antes disso, um paciente infectado pode receber um "falso negativo".
6- Maneiras de eliminar o vírus
De cada 100 pessoas contaminadas, cerca de 20% eliminam o vírus
espontaneamente, sem nenhum medicamento. Para quem não faz parte desse grupo,
existe tratamento eficaz para acabar com a doença. Por isso, o primeiro passo
ao descobri-la é procurar um hepatologista, gastroenterologista ou
infectologista. Mas o sucesso do tratamento depende de alguns fatores.
O primeiro é a carga viral. Quanto menor for a quantidade de
vírus da hepatite C instalados no fígado, maiores as chances de cura. A
segunda: quanto menos tempo de infecção, menor a cronicidade da doença e o
risco de lesões permanentes no fígado, e melhor a resposta do organismo ao
tratamento realizado. O tipo da cepa viral também influi no prognóstico.
Os genótipos do tipo 2 apresentam 90% de chance de cura,
enquanto o tipo 3 tem 80% de probabilidade de ser eliminado do fígado. "Já
o genótipo tipo 1, presente em 70% dos casos no Brasil, é o mais difícil de ser
eliminado", avisa Sette Junior.
7- Tratamento medicamentoso
O tratamento baseia-se na combinação de dois medicamentos: o
interferon peguilado e a ribavirina. O primeiro é uma proteína naturalmente
produzida pelo organismo para fortalecer o sistema imunológico e é administrada
na forma subcutânea.
Já a ribavirina é um antiviral que potencializa a ação do
interferon e é antiinflamatória. A duração da terapia dependerá do tipo de
vírus da hepatite C. "Um exame específico, que quantifica a presença do
vírus no sangue, nos dá um indício do prognóstico. Esse exame precisa ser feito
antes do início do tratamento. Depois, realiza-se um segundo teste um dia antes
da quinta dose dos medicamentos. Se a carga viral for negativa, pode-se dizer
que o paciente tem 96% de chances de cura", explica o hepatologista. Além
da baixa viremia no sangue, também é importante que o paciente não apresente
lesões como fibrose avançada no fígado.
Por Rose Mercatelli
(transcrito de Hepatite C pode levar até 30 anos para se manifestar - https://guiame.com.br/vida-estilo/saude/hepatite-c-pode-levar-ate-30-anos-para-se-manifestar.html )
1. O que é a Hepatite C?
A Hepatite C é uma doença crônica transmitida pelo vírus HCV que causa a infecção do fígado e pode gerar problemas de saúde no longo prazo como doença hepática crônica, cirrose e câncer do fígado se não for diagnosticada precocemente. A doença pode levar os pacientes à morte.
2. Quais são os principais sintomas?
Cerca 80% dos pacientes com Hepatite C aguda não têm qualquer tipo de sintoma. No entanto, pessoas com Hepatite C crônica podem desenvolver sintomas não específicos de leves a graves logo depois de serem infectados, tais como fadiga, náuseas, perda de apetite, dores de cabeça, dor abdominal, sintomas da gripe.
3. Como é feito o diagnóstico?
Para diagnosticar a doença é preciso que um profissional de saúde solicite alguns exames de sangue como:
- Sorologia HCV - mais frequentemente utilizado para a triagem inicial e contato prévio com o vírus HCV - RNA HCV - usado para confirmação diagnóstica e acompanhamento terapêutico
- Genótipo HCV - para orientar as decisões referentes ao tipo e duração da terapia
- Sorologia HCV - mais frequentemente utilizado para a triagem inicial e contato prévio com o vírus HCV - RNA HCV - usado para confirmação diagnóstica e acompanhamento terapêutico
- Genótipo HCV - para orientar as decisões referentes ao tipo e duração da terapia
No caso de pacientes com Hepatite C crônica, são necessário outros testes visando a avaliação do grau e estágio da lesão hepática (fibrose ou cirrose):
- A biópsia hepática
- Painéis de marcadores de sangue
- Elastografia transitória
- A biópsia hepática
- Painéis de marcadores de sangue
- Elastografia transitória
4. Existe tratamento para a HCV?
Sim. Atualmente o tratamento padrão é à base da aplicação de injeções com interferon e comprimidos (ribavirina, telaprevir e boceprevir) sendo que o tempo e uso são determinados pelo genótipo e grau de comprometimento da lesão no fígado. Mas, a partir de 2014, uma série de novos tratamentos e regimes orais chegaram ao mercado, inaugurando o que alguns estão chamando de "revolução" no tratamento do HCV. Esta nova geração de pesquisas de tratamentos para Hepatite C promete períodos mais curtos de tratamento e menor carga de comprimidos, incluindo a possibilidade de uma combinação de alguns medicamentos em um mesmo comprimido (dose fixa combinada). (GaúchaZH)
Tratamento da hepatite C - Por Drauzio Varella (artigo revisado em 18.março.2018)
A hepatite C é muito mais comum do que se imagina: 1% a 1,5% dos brasileiros são portadores crônicos do vírus causador da doença, o HCV.
Ao contrário das hepatites A e B, a regra da hepatite C é tornar-se crônica: cerca de 80% dos que adquirem o vírus serão incapazes de eliminá-lo.
A evolução é lenta e silenciosa, mesmo quando já existem lesões avançadas no fígado.
A transmissão do HCV ocorre através do contato com o sangue de pessoas infectadas (risco alto), por via sexual (risco baixo) e da mãe infectada para o filho (cerca de uma transmissão em cada 20 partos). As transfusões de sangue foram um meio de contaminação muito comum até 1990, quando surgiu o teste para identificar os portadores do vírus. Hoje, o risco de receber sangue contaminado pelo HCV é de uma infecção para cada dois milhões de transfusões. O mesmo não pode ser dito sobre o uso de alicates e cortadores de unha, aparelhos de barbear e outros instrumentos cortantes eventualmente contaminados.
Ao contrário das hepatites A e B, ainda não foi descoberta uma vacina contra a hepatite C. A infecção crônica pelo HCV pode causar alterações estruturais no fígado. Assim como na hepatite B, a resposta inflamatória disparada pelas células do sistema de defesa e as características genéticas do vírus estão associadas ao grau e à intensidade dos danos hepáticos.
Em alguns casos, a agressão crônica provoca focos de fibrose (como se fossem cicatrizes) que podem levar à cirrose. Num período de 20 anos, aproximadamente 20% dos infectados pelo HCV desenvolverão cirrose. Uma das complicações mais temidas associadas à cirrose é o aparecimento do hepatocarcinoma: uma em cada 50 pessoas com cirrose apresentará câncer de fígado.
O objetivo do tratamento da hepatite C é prevenir a progressão e evitar as complicações da doença. A era do tratamento começou com um pequeno ensaio clínico publicado em 1986, antes mesmo de o HCV ser conhecido. Nele, os autores descreveram melhora das provas de função hepática por meio da aplicação de interferon alfa.
No início dos anos 1990, quando o HCV foi descoberto, ficou claro que o interferon tinha a propriedade de reduzir o número de partículas virais no sangue. O tratamento, no entanto, era feito por via injetável, apresentava múltiplos efeitos colaterais e baixos índices de resposta.
O segundo avanço surgiu em 1995, com a publicação de um estudo clínico sobre a administração do antiviral ribavirina, medicamento que associado ao interferon aumentava o período de supressão da atividade viral, melhorava as provas de função hepática e as características histológicas do fígado. Essa combinação mantida por 48 semanas levava à supressão do HCV em 40% a 50% dos casos, números duas a três vezes maiores do que os obtidos apenas com interferon.
O terceiro veio em 2002, com o aparecimento do chamado interferon peguilado, forma de apresentação que apresenta menos efeitos colaterais e possibilita a administração uma vez por semana. Em alguns subtipos do HCV (genótipos 2 e 3), apenas 24 semanas de tratamento associado à ribavirina são suficientes para obter resposta duradoura em 70% a 80% dos casos.
O quarto avanço parece estar ocorrendo agora com um novo antiviral, o telaprevir, desenvolvido especificamente para bloquear a ação de uma enzima necessária para a replicação do vírus.
Dois artigos recém-publicados no The New England Journal of Medicine demonstraram que o telaprevir associado à combinação de interferon peguilado e ribavirina aumenta substancialmente os índices de supressão viral, mesmo no subtipo de evolução mais desfavorável (subtipo 1).
Duas décadas de pesquisas para decifrar a estrutura molecular do HCV parecem dar os primeiros frutos. Novas drogas “desenhadas” especificamente para destruí-lo poderão levar a tratamentos mais eficazes para todos os portadores de hepatite C. (https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/tratamento-da-hepatite-c/)
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Fontes: Hospital Israelita A. Einstein e outros
5. Quantas pessoas estão infectadas com a doença no Brasil?
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) o Brasil tem 3 milhões de pessoas infectadas com o vírus da Hepatite C.
6. É verdade que a Hepatite C pode ser curada?
Sim. Dependendo do tipo de vírus, da velocidade do diagnóstico e depois de passar por um tratamento adequado a Hepatite C pode ser extinta do sangue do paciente, chegando à cura da doença em aproximadamente 60% dos casos em média com os tratamentos atuais.
7. A hepatite C é transmitida via transfusão de sangue?
Verdade. Embora muito difícil em função da enorme quantidade de exames a que os sangues doados atualmente passam, o contato com o sangue contaminado durante uma transfusão de sangue transmite o vírus da Hepatite C.
8. Hoje não se contrai mais Hepatite C?
Mito. A Hepatite C pode ser transmitida quando uma pessoa entra em contato com o sangue ou fluídos corporais de uma pessoa infectada com o vírus HCV em atividades como o compartilhamento de agulhas, seringas e outros equipamentos para injetar drogas ou fazer tatuagem; uma picada de agulha contaminada em um serviço de saúde, transfusões de sangue ou doação de órgãos contaminados, compartilhamento de itens de higiene pessoal contaminados, como lâminas de barbear ou escovas de dentes e alicates de unha.
9. Hepatite C dá câncer?
Verdade. Se não diagnosticada precocemente e tratada, a Hepatite C pode gerar lesão hepática até se transformar em um câncer de fígado, levando o paciente à morte.
10. A Hepatite C mata mais do que a AIDS?
Verdade. Nos Estados Unidos uma pesquisa revelou que mais pessoas morrem por causa da Hepatite C do que Aids. Segundo o levantamento, entre os anos de 1999 e 2007 e encontraram 15,1 mil mortes por conta da doença, contra 12,7 mil causadas pelo HIV.
Fontes: Bristol-Myers Squibb, Hepatitis, CDC. Hepatitis C Information for the Public. Overview. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
- https://gauchazh.clicrbs.com.br/saude/vida/noticia/2014/07/Conheca-10-mitos-e-verdades-sobre-a-Hepatite-C-4561844.htmlSobre bilirrubina:
- https://www.nursing.com.br/teste-bilirrubina/
Hepatite Medicamentosa
O fígado é um dos principais órgãos responsáveis pelo metabolismo e excreção de medicamentos e produtos tóxicos, podendo ser danificado por eles no processo. (Foto: Leonardo G - artigo wikipedia) |
"O fígado, por funcionar, entre outras coisas, como um centro de desintoxicação e filtração de impurezas no organismo, pode ser afetado por medicamentos, cujo uso causaria uma reação colateral de agressão, limitando suas funções e benefícios esperados. Essa reação de agressão resulta em dano hepático de dois tipos: Hepatocelular (aumento de TGO e TGP) ou colestático (aumento de bilirrubinas), manifestam-se por meio de rupturas das membranas dos hepatócitos; da redução do fluxo biliar colestase; da agressão a mitocôndrias por inativação do DNA mitocondrial; etc. Geralmente são assintomáticos, transitórios e se resolvem após a descontinuação dos medicamentos.
ETAPAS DA HEPATITE MEDICAMENTOSA
Podemos definir a hepatite medicamentosa por etapas:
- Primeira etapa: caracteriza-se por fadiga celular causada pelo metabólito mais tóxico do composto principal ou medicamento, com desgaste das mitocôndrias e reações imunológicas específicas.
- Segunda etapa: nessa etapa aparece o MPT ou transição na permeabilidade mitocondrial.
- Terceira etapa: é caracterizada pela apoptose ou necrose a depender da intensidade do acumulo de radicais livres nos hepatócitos.
A descoberta de que o Acetominofen/Paracetamol pode ser hepatotóxico em doses maiores a 12g é conhecida desde a década de 60. Essa droga segue uma trilha metabólica clássica. A maior parte da dose sofre mecanismo de sulfatação e glucoronização. A outra parte sofre metabolização por meio do citocromo P-450. Dessa metabolização resultará o composto reativo chamado NAPQI. Sendo assim,o NAPQI se acumula e se liga as moléculas proteicas dos hepatócitos, causando lesão direta.
MEDICAMENTOS HEPATÓXICOS
Na lista da categoria A estao os medicamentos com mais de 50 casos confirmados de hepatotoxicidade:
- Alopurinol: usado na profilaxia de gota
- Amiodarona: Anti-arrítmico
- Amoxicilina-Clavulanato: Antibiótico
- Anticoncepcionais: usado para controle de natalidade
- Anabolizantes: usado para hipertrofia muscular
- Atorvastatina: usado para reduzir o colesterol
- Azatioprina e 6-Mercaptopurina: Agente imunossupressor
- Bussulfano: usado pra tratar câncer
- Carbamazepina: Antiepiléptico
- Cetoconazol: Antifúngico
- Clorpromazina: Antipsicótico
- Dantrolene: Relaxante muscular
- Diclofenaco: Anti-inflamatório não esteroide(AINE)
- Didanosina: Antimicrobiana
- Dissulfiram: Agente de abuso de substâncias
- Efavirenz: Antiviral
- Eritromicina: Antibiótico
- Fenitoína: Antiepiléptico
- Floxuridina: Antineoplástico
- Flucloxacilina Antimicrobiana
- Flutamida: Antineoplásica
- Sais de ouro: Agente imunossupressor
- Halotano: Anestésico
- Hidralazina: Anti-hipertensivo
- Ibuprofeno: AINE
- Infliximab: Imunossupressor
- Interferón alfa: Antiviral
- Interferón beta: Esclerose Múltipla
- Isoniazida: Antituberculose
- Metotrexato: Agente imunossupressor
- Metildopa: Anti-hipertensivo
- Minociclina: Antibiótico
- Nevirapina antimicrobiana
- Nimesulida: AINE
- Nitrofurantoína: Antibiótico
- Propiltiouracil: usado para tratar hipertiroidismo
- Quinidina: Arritmia
- Pirazinamida: Antituberculose
- Rifampicina: Antituberculose
- Simvastatina: Usado para reduzir colesterol
- Sulfametoxazol/Trimetoprim: Antibiótico
- Sulfassalazina: Antibiótico
- Sulfamidas: Antibiótico
- Sulindac: AINE
- Telitromicina: Antibiótico
- Tioguanina: Antineoplastico
- Ticlopidina: Inibidor de plaquetas
- Valproato: Antiepiléptico
A maioria tiveram sua hepatotoxicidade confirmada em laboratório (92%) e possuem mais de 100 casos relatados (81%). As drogas de categoria A respondem por 80% dos casos de insuficiência hepática induzida por drogas.[4] Todos estão no mercado há mais de 15 anos. Dentre as categorias 33% são antibióticos,
Medicamentos mais hepatotóxicos
Os 10 fármacos mais frequentemente implicados com hepatite medicamentosa foram:
- Amoxicilina-clavulanato
- Flucloxacilina
- Eritromicina
- Diclofenaco
- Cotrimoxazol
- Isoniazida
- Dissulfiram
- Ibuprofeno
- Flutamida
- Nitrofurantoína
Em termos relativos o maior risco de hepatite medicamentosa é por[3]:
- Clorpromazina: 1 em cada 739 usuários
- Azatioprina: 1 em cada 1103 usuários
- Sulfassalazina: 1 a cada 1000 usuários
- Amoxicilina-clavulanato: 1 a cada 2350 usuários
ERVAS MEDICINAIS
Ervas medicinas também podem ser hepatotóxicas, apesar do mito de que "produtos naturais não tem efeitos colaterais". Qualquer planta com apiol, safrol, alcaloidespirrolizidínicos ou lignanas é hepatotóxica, dentre elas se destacam[2]:
Além das próprias substâncias das plantas, hepatotoxinas podem ser adicionadas com pesticidas ou contaminantes. Ervas medicinais também podem se tornar hepatotóxicas quando interactuam medicamentosamente com outras drogas. (leia na íntregra o artigo original: https://pt.wikipedia.org/wiki/Hepatite_medicamentosa)
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