Sinto que o Desapego se constitui em um dos maiores aprendizados que o ser humano pode ter.
Pergunto-me, mesmo, se, em algum momento da história da raça humana, o Desapego existiu como qualidade e habilidade inatas. Creio, sinceramente, que sempre foi um desafio, um obstáculo a ser transposto, um movimento de evolução, difícil e necessário, tanto mais quanto mais fortes forem as experiências destinadas a cada um.
Destinadas, sim, pois quem procura, consciente e livremente, uma vida complicada?
O que acontecem são atos impensados, ações e reações sem a devida avaliação de riscos, desconhecimento, menos valia, etc. A consequência é o apego, o ter pra si, o querer ter pra si, mais e mais, ter perto, monitorar (controlar), zelar, a ponto de, muitas vezes, abafar o(s) outro(s).
Quando se inicia o processo do desapego, geralmente somos "empurrados" a ele:
- alguém que queremos muito e não nos corresponde na mesma intensidade
- alguém que queremos muito e que parte para a outra dimensão (sempre achamos que o tempo foi curto)
- um trabalho, emprego, posição social que tínhamos (ou queríamos ter) e que ficou para trás
- bens (móveis, imóveis, utensílios, eventos) que queríamos usufruir "para sempre" e que nos "fugiram" das mãos
- apego ao tempo (à juventude, à saúde, à beleza) e que, queiramos ou não, passa.
Tanta coisa!
Desapego é exercício constante. Quanto mais cedo começarmos o "dever de casa", melhor!
Pergunto-me, mesmo, se, em algum momento da história da raça humana, o Desapego existiu como qualidade e habilidade inatas. Creio, sinceramente, que sempre foi um desafio, um obstáculo a ser transposto, um movimento de evolução, difícil e necessário, tanto mais quanto mais fortes forem as experiências destinadas a cada um.
Destinadas, sim, pois quem procura, consciente e livremente, uma vida complicada?
O que acontecem são atos impensados, ações e reações sem a devida avaliação de riscos, desconhecimento, menos valia, etc. A consequência é o apego, o ter pra si, o querer ter pra si, mais e mais, ter perto, monitorar (controlar), zelar, a ponto de, muitas vezes, abafar o(s) outro(s).
Quando se inicia o processo do desapego, geralmente somos "empurrados" a ele:
- alguém que queremos muito e não nos corresponde na mesma intensidade
- alguém que queremos muito e que parte para a outra dimensão (sempre achamos que o tempo foi curto)
- um trabalho, emprego, posição social que tínhamos (ou queríamos ter) e que ficou para trás
- bens (móveis, imóveis, utensílios, eventos) que queríamos usufruir "para sempre" e que nos "fugiram" das mãos
- apego ao tempo (à juventude, à saúde, à beleza) e que, queiramos ou não, passa.
Tanta coisa!
Desapego é exercício constante. Quanto mais cedo começarmos o "dever de casa", melhor!
Abraços a todos!
Link deste post: http://compromissoconsciente.blogspot.com/2010/05/revendo-as-questoes-de-desapego.html
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MARISE JALOWITZKI é escritora, consultora organizacional e
palestrante internacional, certificada pela IFTDO-USA, pós-graduação
em RH pela FGV-RJ, autora de vários livros organizacionais.
marisejalowitzki@gmail.com
Porto Alegre - RS - Brasil
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