Estes versos vão na esperança que os insensatos despertem!
Vergo-me à Beleza da Natureza
Que encanta e extasia!
Agradeço à Vida
Que deu mais um dia.
Resiliência q teima em aliviar
A dor em cada canto
E faz do pranto
Suave resignar.
Desperta, tolo!
Constata a tua insensatez!
Faz a tua parte!
É a tua vez!
Não adianta chorar pelo animal queimado
Se TEU prato continua lotado
De sofrimento e morte.
Todos merecem Vida!
Separa joio e trigo!
Todos querem abrigo!
Agora, o bacanal festeja!
"Veja o lucro da exportação!"
Ofusca e acoberta a crueldade
Amortece e esconde a maldade.
Agora, chamam de "proteína animal "
A "carga viva" q sofre, muge e agoniza.
Como ser tão parcial?
Não te dás conta q as queimadas
Só acontecem pra ter mais pasto?
Pra ter mais soja, mais ração?
Sofrem sempre os mais frágeis
Sejam do mato,
Do pantanal
Do matadouro
Larga mão de ser otário!
Não dá pra amar uns
E matar e comer outros!
Tá tudo interligado!
Tá tudo conectado!
Seca tua lágrima e cuida do teu prato!
Só assim pra ter floresta, mangue e mato !
Sobre as imagens:
1 - o entardecer de hj, em Porto Alegre, visto de minha janela
2 - um dos animais tristemente queimados no Pantanal
3 - um dos chamados "animais de corte" - abominável - com suas "identificações" - marcados para morrer)
4 - a sugestão: SEJA VEGAN!! (um de meus tomatinhos, colhidos em sacada de 4º andar)