Haiti - A VERDADE QUE NÃO AGRADA!! -
"Se houver prova do fracasso da ajuda internacional, é o Haiti."
Demissão do brasileiro Seitenfus, representante da OEA, que comentou irregularidades
Ricardo Seitenfus - diplomata demitido clama por ajuda ao Haiti |
Haiti - A VERDADE QUE NÃO AGRADA!! -
"Se houver prova do fracasso da ajuda internacional, é o Haiti."
Demissão do brasileiro Seitenfus, representante da OEA, que comentou irregularidades
Por Marise Jalowitzki
http://compromissoconsciente.blogspot.com/2010/12/haiti-verdade-que-nao-agrada-demissao.html
"Se houver prova do fracasso da ajuda internacional, é o Haiti."
A Organização dos Estados Americanos destituiu seu representante especial no Haiti, o brasileiro Ricardo Seitenfus. Este alto funcionário terá de se explicar frente a OEA, que irá decidir sobre o seguimento a ser dado à sua missão, mas também o futuro da carreira do diplomata.
Ricardo Seitenfus terá de responder à OEA |
Questionar irregularidades (com relação ao uso das doações financeiras) e denunciar a pouca qualificação profissional é problema para quem? Muitos outros já o fizeram, em nível nacional e mundial. O que deseja a OEA? O que desejam os governos?
As eleições no Haiti ocorreram em 28 de novembro, em meio ao caos.
A demissão de Ricardo Seitenfus ocorreu 24 horas depois da publicação no jornal Le Temps, da Suíça, contendo questionamentos do brasileiro sobre o papel da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah), presente no país desde 2004. Seitenfus tambérm questionou a política da comunidade internacional para a nação caribenha. "Se houver prova do fracasso da ajuda internacional, é o Haiti"
Não pode ficar como se fosse uma única voz. Porque a OEA, a ONU não se posicionam no sentido de fazer valer a emergencialidade da situação? Não se trata mais apenas de solicitar doações e, sim, de acompanhar a efetividade das ações.
Haiti - avassalado e desassistido |
"O Haiti não é uma ameaça internacional. Não estamos em situação de guerra civil. O Haiti não é nem o Iraque nem o Afeganistão. E, no entanto, o Conselho de Segurança (da ONU), diante da falta de alternativa, impôs a presença dos capacetes azuis desde 2004, após a saída do presidente (Jean-Bertrand Aristide)", afirmou o brasileiro Seitenfus.
E continua: "O Haiti paga essencialmente pela grande proximidade com os Estados Unidos. O país foi objeto de uma atenção negativa por parte do sistema internacional. Trata-se, para a ONU, de congelar o poder e de transformar os haitianos em prisioneiros de sua própria ilha. Os haitianos cometeram o inaceitável em 1804 (ao proclamar sua independência) um crime de lesada altivez para o mundo inquieto. O Ocidente foi, então, um mundo colonialista, escravista e racista que baseia sua riqueza na exploração de terras conquistadas. Assim, o modelo revolucionário haitiano deu medo às grandes potências", declarou.
Com relação à desesperadora e trágica situação vivida atualmente pelos haitianos, Seitenfus analisa a precariedade das forças de auxílio. As ONGs, após o terremoto de 12 de janeiro.2010, contam com voluntários de idade baixa e experiência mínima ou nenhuma. "Existe uma relação maléfica e perversa entre a força das ONG e a debilidade do Estado haitiano", disse.
Haiti - Falta de experiência dos voluntários |
Além da responsabilidade no Haiti, Seitenfus é o delegado da OEA perante a Comissão Interina para a Reconstrução do Haiti (CIRH).Marise Jalowitzki
Escritora e cronista
Porto Alegre - RS - Brasil
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Leia neste blog:
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