sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Educação Sexual nas Escolas, Bullying e TDAH - Relato de uma mãe - Mamãe botou um ovo


Análise Crítica do livro Mamãe Botou um Ovo - Por vezes situações acontecem sem o devido conhecimento da direção da escola, nem do orientador pedagógico ou do psicólogo escolar. Depois, a imagem da instituição escolar fica arranhada e é difícil desfazer. 

Relato de uma mãe. 
Mamãe botou um ovo!
Educação Sexual das Escolas, Bullying e TDAH

Por Marise Jalowitzki
28 de fevereiro de 2014
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2014/02/educacao-sexual-nas-escolas-bullying-e.html

Olha como uma coisa leva a outra.
Educação Sexual nas Escolas, Bullying e TDAH. Aparentemente, três coisas distintas. Onde elas se correlacionam?
Uma mãe ansiosa e sem saber que rumo tomar, desabafou. Seu filho está agora com 09 anos e cursa a 3ª série do Fundamental. Há poucos dias foi “diagnosticado como TDAH”. A mãe recebeu o diagnóstico através da orientadora pedagógica mas diz que não quer levar o filho a um psiquiatra ou neurologista, como orienta a pedagoga.
Disse o que penso, daquilo que conheço:

- Procura primeiro um psicólogo e faz o tratamento, também, caso seja necessário, com homeopata.

- Eu não queria nem isso. – disse a mãe. – Eu sei o que meu filho tem e sei porque e quando começou. Ele não tem déficit de atenção como elas dizem. Ele tá sofrendo bullying, só que a professora está junto nessa!

- Queres me explicar? - pergunto.

- É que, já no ano passado, eles tiveram aula de educação sexual e o menino ficou constrangido com o que ouviu e recebeu como material. Na aula, se encolheu e ficou quieto e, em casa, primeiro não quis me mostrar, quando apertei, apresentou a cartilha.

- São aquelas proibidas e já retiradas de circulação pelo MEC? - perguntei.

- Não. – ela disse. – Meu filho estuda em uma escola particular e a cartilha é editada pela Editora Ática. O nome é Mamãe botou um ovo. Caríssimo!

- Não conheço a obra.

- Pois é. Ele chegou em casa, mostrou pra mim, também não gostei. Aliás, acho que 2ª série é muito cedo pra criança pequena ter explicações assim pesadas.

- Mas eles já falam entre si sobre o assunto!

- Sim, mas fica meio na brincadeira, no escondido. Aí, se tem uma explicação bem isenta, real mas superficial, sem dar tanta importância, em casa e na escola, passa batido.

- Concordo. Embora de tempos em tempos o assunto volte. Faz parte. Mas o tema é importante e concordo que 2ª série, por serem todos novinhos, tem de ser apresentado de uma forma suave!

- Pois é. Fui falar na escola que eu tinha o direito de mãe para dizer como e quando meu filho teria informações sobre sexo e que aquela forma não era a ideal. Que eu paguei pelo livro, que veio direto pra escola, e nem vi seu conteúdo antes de meu filho. "A mamãe precisa se atualizar." – me disse a psicóloga do colégio. – "Nós escolhemos o melhor material didático e a professora expõe da melhor maneira. Um conhecimento que os alunos precisam ter, quanto mais cedo, melhor, pra não se perderem por aí." Mostrei as páginas que mais me ofenderam, mas não teve jeito. Fui pra casa sem chão, pois a errada, no final das contas, era eu.

- E como ficou o teu filhote?

- Tá encolhido. Ficou meio com medo de dizer qualquer coisa de novo. Só esperando as férias. Este ano, com o reinício das aulas, aquela professora continua com eles e logo, no primeiro dia, perguntou em tom de brincadeira, na frente de todos: "E aí, Vinicius, mais acostumado agora com aquele assunto?"

- E o que ele fez?

- Ficou envergonhado, ora. Ainda mais que parecia que todos se lembravam do que aconteceu no ano passado, pois a classe inteira riu dele. Ele diz que as piadas continuam nos intervalos e que virou a chacota dos colegas. Pegaram no pé dele legal. Tipo: "E ahe, Vinícius, chateado por falar de sexo?" e outras coisas que não quer me contar, mas que posso muito bem imaginar. Agora, ele não quer mais ir pra aula. Tô voltando agora de uma nova reunião com a orientadora. Ela me chamou pra dizer que o meu menino ta desatento e que provavelmente ele ta com déficit de atenção. Não colabora em aula e não está fazendo os temas. Disse pra eu levar ele ao neurologista. Tô até com uma indicação aqui. Eu não quero!Não sei o que vou fazer!

Orientei-a a insistir mais com a orientadora, trazer o assunto do ano anterior que, é sim, o detonador de toda a situação, procurar mais alguns pais que pensem como ela, propor à escola a revisão de certos conteúdos, rever a postura da professora. Ela disse se sentir fraca e sozinha pra isso. “Sou um lambari em meio a tubarões”. Disse-lhe, então, para procurar o pároco, levar a cartilha e exigir sua intervenção. Relutou. Finalmente, aconselhei-a, então, a procurar a Vara da Infância e Juventude, a Procuradoria Geral do Estado, o Conselho Tutelar, a Defensoria Pública. Ou trocar o filho de escola, caso não se sentisse forte para a possível incompreensão.

Não sei se ela vai fazer qualquer uma dessas alternativas. A verdade é que os pais se sentem isolados e desprotegidos, sem canais de acesso para providências dentro de uma legislação específica e temem retaliações, que realmente acontecem, expondo ainda mais a criança ou adolescente!

Quem arca com o ônus de toda esta desestrutura? O pequeno!
Quem vai acabar sendo dopado para fazer frente ao instituído? O pequeno!
O que isso vai acarretar no futuro, além de matar-lhe a iniciativa? Além da Ritalina, daqui uns anos vão encontrar novos distúrbios, as comorbidades, vai receber aditivos farmacológicos (...,...) e, pronto, mais um ser adulto amorfo para dizer “amém”, mesmo que sofrendo, a este mundo caótico.


Por vezes vale mais receber um rótulo de "família problema" do que vergar-se ao instituído! Pais devem e precisam tomar pé do que acontece com seus filhos na escola. Filhos tem um papel bem definido dentro das famílias: serem protegidos pelos pais! Educação Sexual nas Escolas, Bullying e TDAH
TDAH - Crianças que Desafiam - Marise Jalowitzki


Há tempos tem pessoas que estão denunciando que "as cartilhas do MEC" continuam circulando, mas não especificam se a escola é pública ou privada. É preciso que haja mais dados, pois assim dá para ver a procedência e discutir e opinar. De qualquer maneira, quando os pais argumentam junto à escola, a resposta dos responsáveis é "Seguimos as diretrizes do MEC" o que dá a entender que, sim, o MEC avalia, abaliza, endossa e recomenda os conteúdos! Entretanto, o Ministério da Educação não se manifesta a respeito.

A vigilância e supervisão do conteúdo didático distribuído precisa acontecer em nível minucioso e, especialmente em questões delicadas como a educação sexual para crianças, folha a folha, página por página. Pis também precisam ser ouvidos. Em instituições privadas, são eles que pagam os livros, geralmente a professora envia um recado, os pais enviam o valor, o livro é comprado e os pais só ficam sabendo do conteúdo depois. 



LIVRO: MAMÃE BOTOU UM OVO!

Parte da coleção Babette ColeTradutor: Lenice Bueno da Silva

Atrativos do livro



Papai e mamãe decidiram contar aos filhos como são feitos os bebês. E inventaram um monte de besteiras, sem saber que as crianças já sabiam de toda a verdade.



Uma abordagem moderna para uma questão delicada para pais e educadores.
Mostra que é possível aprender e rir ao mesmo tempo.




Aplicação


 - Literatura Infantil
Faixa etária/Ano: 6/7 anos / 1º e 2º anos
Leitura acompanhada: a partir de 3 anos

Temas: Ciclo da vidaTemas transversais: Orientação sexualCategorias: Histórias contemporâneas


ANÁLISE DO LIVRO, MEU PARECER PESSOAL, A PARTIR DAS FOTOS ENVIADAS PELA SARA RABELLO e outras obtidas em blogs na web:

A capa é bem bacana, atrativa e engraçada.Mostra pais com amoroso semblante.


As 4 primeiras páginas. Como acontece muitas vezes na vida real, pais despreparados utilizam subterfúgios e metáforas para não explicar as coisas como realmente são.


A narrativa segue divertida, como se os pais também participassem da brincadeira, em contar de um modo fantasioso a origem de uma criança. 


Quem ouve o relato (personagens do livro - os filhos do casal) já não são crianças de 3 anos (faixa inicial para quem o livro é destinado), o que mostra o despreparo dos pais (na narrativa) em relação à educação sexual dos filhos. 



Os filhos, já infanto-juvenis, troçam dos pais. Riem deles e os deixam envergonhados. Aqui vai a minha primeira crítica ao livro. Creio que troçar dos pais, deixá-los confusos e envergonhados, não é uma boa atitude por parte da escola (livro). Passamos, sim, por um momento onde, em muitos filmes e livros, seriados como o Simpson e outros, os pais são uns bobos, que vivem entrando em fria. Mas, mesmo tal procedimento sendo considerado "moderno" isso não é recomendável. Envergonhar os pais nunca é uma boa ação. Eles nos deram a vida, nos sustentam enquanto dependentes, praticamente todos querem sempre oferecer o melhor. O livro poderia ter enveredado por um relato igual ao exposto, mas sem deixar os pais envergonhados e humilhados, como se fossem pegos "no flagra". Isso, não!



Aqui começa uma explanação didática bem interessante, que poderia ter tido um encaminhamento até mesmo por parte dos pais, do tipo:
- Bem, já brincamos bastante, agora é hora de vocês mostrarem o que aprenderam na escola. E os dois filhotes poderiam apresentar o que segue.



Aqui, considero um novo ponto bastante nevrálgico. Informação precoce, poderão opinar alguns, mesmo que em tom de brincadeira. E, mais: crianças tentam imitar tudo o que vem. Todas as posições desse kama-sutra infantil são perigosas: skate, acrobacia, pendurados em um balão, em cima de uma bola Pilates (pula-pula). Se tentarem, por certo vão se machucar. E mais, onde está o Carinho, a Delicadeza, a Ternura, o Amor?



Aqui, o texto volta a ser bem didático e explicativo. Muito bom! Embora mostre uma mamãe sem abraçar seu filhote, naturalmente sentada.


E aqui, o final apoteótico. Pais realmente humilhados, envergonhados e confusos, expostos ao "Todo mundo já sabia, menos vocês!" Considero isso bastante delicado e triste. 

E a casa é invadida! O reduto do lar, exposto totalmente.

Lembrando:
Faixa etária recomendada/Ano: 6/7 anos / 1º e 2º anos
Leitura acompanhada: a partir de 3 anos

Parece que, definitivamente, Sexo com Amor é "coisa do passado" para quase todos. Pois bem, eu ainda considero sexo com amor e respeito e não apenas o incentivo a uma "transa gostosa".

Embora divertida, pula-pula, balão, palhaços e skate, bem sabemos que as crianças tem a tendência a imitar tudo que enxergam, especialmente o que acham engraçado. O que dirão os pais ao verem dois priminhos, dois amiguinhos, dois coleguinhas (dos 3 aos 9 anos) imitando estas posturas?! E - como uma vez, infelizmente, tive o desprazer de conhecer um casal que se "divertia" vendo os filhos "brincarem" assim! Incentivo saudável? Claro que não! Ainda mais se o livro vem recomendado!


As instituição de ensino precisam estar mais atentas e promover o consenso com os pais, especialmente em conteúdos delicados e que não são os essenciais!

Sei de alguns casos bastante semelhantes de livros adquiridos pelas escolas, contendo mensagens bastante desconectadas, em outras disciplinas também. Meu genro teve de intervir para o recolhimento de um livro (que todos pagaram), o que, felizmente, aconteceu. Era um livro para aula de literatura e trazia claras sugestões de como "roubar em casa" para atingir os objetivos, "comprar uma arma" para sair fazendo justiça, etc. Sem que fossem trabalhados esses valores morais e éticos.

Todas essas questões podem e devem ser comentadas em sala, em cima de algum fato do cotidiano daquele grupo e que lhes chame a atenção. E sempre acompanhado de elucidações comportamentais éticas. Não sacramentadas em uma história ou narrativa, sem o devido debate, pois fixa como se estratégia fosse!

Para a Sara Rabello?
Coloco as indicações mencionadas acima! Creio, sim, que tem de lutar para que a postura seja revista. E entrar em contato com o Procurador, caso necessário! Temas muito importantes ela traz em sua pesquisa, que todos nós podemos ler, estudar, aprofundar e compartilhar!

E, mais uma vez a pergunta:
QUEM FISCALIZA, DO MEC, QUAL A QUALIDADE DO MATERIAL DIDÁTICO ENTREGUE AOS ALUNOS? Tanto em escolas públicas como nas particulares? E, EM PASSANDO PELO CRIVO DA AUTORIDADE DESIGNADA, CABE APENAS AOS PAIS ACATAR? NÃO PODE SER! TEM DE HAVER UM FÓRUM PARA CONTINUAÇÃO DESTE DEBATE!

Transcrevo assim como está no link recebido:

https://www.facebook.com/Sara.Rabello.Malika.Azaah/posts/750541968297159?comment_id=91830903&offset=0&total_comments=5&notif_t=feed_comment

Sá Ollebar adicionou 10 fotos novas.
Olhem o que o colégio são João Gualberto deu pra Ester de 7 anos, minha Filha!Me diga: pode um colégio católico, dirigido por um Dom simplesmente distribuir livro de educação sexual para crianças de 7 anos sem a permissão dos pais???
ESTOU P..... com o Colégio São João Gualberto Instituto Educacional São João Gualberto - que isso? qndo foi que permiti isso?? basta!~
Deveriam ter vergonha qndo dizem "Colégio São João Gualberto com 47 anos de tradição e inovando a cada dia, é uma escola católica, que prima a formação da pessoa humana em todos os níveis." PARABENS PELA INOVAÇÃO DE ESCOLHER A EDUCAÇÃO QUE MINHA FILHA VAI TER SEM ME CONSULTAR - PRA MIM O COLÉGIO É PARA ADICIONAR E NÃO EXCLUIR, JAMAIS EU DELEGO A EDUCAÇÃO DAS MINHA FILHA PRA TERCEIROS - ME ENGANEI PENSANDO QUE ERAMOS UMA PARCERIA "ESCOLA E PAIS"

"Pais precisam acompanhar os conteúdos a que seus filhos tem acesso nas escolas. A Escola é fonte de educação e aquisição de conhecimento, mas não substitui a força e a base da família. E, sempre que necessário, a família tem de interferir, sugerindo melhorias, auxiliando nas decisões e até mesmo, barrando aquilo que julgar inconveniente ou fora de contexto." (Marise Jalowitzki - Compromisso Consciente)

"...pais exerçam, efetivamente -- recorrendo à Justiça, se necessário --, o direito, que lhes é assegurado pela Convenção Americana de Direitos Humanos, a que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.
.....
Não existe uma disciplina escolar intitulada “educação de valores”. Esse conteúdo é “espalhado” nas disciplinas obrigatórias do curriculum -- Português, Matemática, Geografia, Biologia, História --, por meio de uma técnica chamada transversalidade. Assim, por exemplo, numa aula de Ciências, ao tratar do aparelho reprodutor, o professor aproveita para explicar aos alunos “como se transa”; ou, numa aula de Comunicação e Expressão, o professor manda que os alunos leiam um texto que, a pretexto de combater o “preconceito”, promove o comportamento homossexual.

Nesse tipo de educação, o objetivo não é transmitir conhecimento, mas, sim, inculcar valores e sentimentos na consciência do estudante de modo que ele tenha determinado comportamento. É um tipo de lavagem cerebral, porque utiliza, muitas vezes, técnicas de manipulação mental bastantes conhecidas, conforme demonstrado por Pascal Bernardin, no livro “Maquiavel Pedagogo ou o ministério da reforma psicológica”.

Acontece que os valores promovidos pela escola não coincidem necessariamente com aqueles que o estudante aprende em casa com seus pais. E isso fica muito claro quando o assunto é alguma questão relacionada à moral sexual.
Em suma, não há dúvida de que as disciplinas obrigatórias do curriculum -- tanto das escolas públicas, quanto das particulares -- estão sendo usadas para promover determinados valores morais, especialmente, em questões ligadas à sexualidade.
O problema -- e aqui chegamos ao aspecto propriamente jurídico da matéria -- é que isto se choca com o direito dos pais a que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.

Que direito é esse?

Além de ser um direito natural -- ou seja, um direito que existe independentemente de estar previsto em lei, porque decorre da própria natureza das coisas --, esse direito é garantido expressamente pelo art. 12 da Convenção Americana de Direitos Humanos (CADH), também conhecida como Pacto de São José da Costa Rica.

O art. 12 da CADH diz o seguinte:

“Os pais têm direito a que seus filhos recebam a educação religiosa e moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.”

Ao dizer que os pais têm direito a que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções, a CADH está reconhecendo aos pais o direito de decidir a educação moral que será transmitida a seus filhos.

Ora, se cabe aos pais decidir o que seus filhos devem aprender em matéria de moral, nem o governo, nem a escola, nem os professores têm o direito de usar as disciplinas obrigatórias -- aquelas disciplinas que o estudante é obrigado a frequentar sob pena de ser reprovado --, para tratar de conteúdos morais que não tenham sido previamente aprovados pelos pais dos alunos.

Por outro lado, o art. 5º, inciso VI, da Constituição Federal, estabelece:

VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, (...);

Ora, se o governo, as escolas ou os professores usarem as disciplinas obrigatórias para tentar obter a adesão dos alunos a determinadas pautas morais, isso fatalmente se chocará com a liberdade de consciência dos alunos.

Observo, de passagem, que a liberdade de consciência é absoluta. As pessoas são 100% livres para ter suas próprias convicções e opiniões a respeito do que quer que seja. Ninguém pode obrigar uma pessoa a acreditar ou não acreditar em alguma coisa. O Estado pode obrigá-la a fazer ou não fazer alguma coisa, mas não pode pretender invadir a consciência do indivíduo para forçá-lo ou induzi-lo a ter essa ou aquela opinião sobre determinado assunto. Isto só acontece em países totalitários como Cuba e Coreia do Norte.

Como o ensino obrigatório não anula e não restringe a liberdade de consciência do indivíduo -- do contrário, ele seria inconstitucional --, o fato de o estudante ser obrigado a cursar determinada disciplina impede terminantemente que o Estado, a escola ou o professor se utilizem dessa disciplina para inculcar valores e sentimentos na consciência do aluno.

Além disso, é preciso considerar que a nossa religião é inseparável da nossa moral. Portanto, a liberdade religiosa dos nossos filhos também estará ameaçada se as disciplinas obrigatórias do curriculum veicularem conteúdos morais incompatíveis com os preceitos da nossa religião.

Como se vê, o ordenamento jurídico oferece ao estudante e seus pais toda a proteção necessária para impedir que o Estado, as escolas e os professores se utilizem das disciplinas obrigatórias para promover a tal "educação de valores".

Mas não é só isso. Parece-nos inaceitável que um Estado laico como o nosso possa usar o sistema de ensino para promover valores morais. Pela simples razão de que a moral é inseparável da religião (pelo menos no que se refere à religião da esmagadora maioria do povo brasileiro, que é o Cristianismo). Se o Estado não pode promover uma determinada religião, também não pode promover uma determinada “moralidade”.

Em todo caso, se o Estado pudesse utilizar o sistema de ensino para promover valores morais, seria necessário saber, antes de mais nada, que valores seriam esses. Haveria uma lista de valores? Quem iria aprovar essa lista? O Congresso Nacional? O Presidente da República? Os Governadores dos Estados? Os Prefeitos? Os funcionários do Ministério da Educação? Cada professor em sua respectiva sala de aula?

Por aí já se vê a absoluta impossibilidade constitucional da utilização do sistema de ensino para a promoção de uma determinada agenda moral. Mas, a despeito dessa impossibilidade constitucional, essa política está sendo aplicada em nosso país pela burocracia do MEC e das secretarias estaduais e municipais de educação, pelas escolas, pelos professores e pelas editoras de livros didáticos.

A abordagem de questões morais em sala de aula -- em prejuízo, diga-se, de conteúdos que a escola deveria transmitir aos alunos -- vem sendo feita sem nenhuma base legal. Não existe lei, votada pelo Congresso Nacional ou pelas Assembleias Legislativas dos Estados, determinando ou permitindo que o sistema de ensino seja usado com essa finalidade. E se lei existisse, ela seria inconstitucional.

Isso está sendo feito por iniciativa exclusiva de funcionários públicos. Servidores dos ministérios e das secretarias de educação e professores estão decidindo por conta própria o que deve ser ensinado aos nossos filhos em matéria de moral -- principalmente moral sexual. Funcionários públicos estão fazendo aquilo que o próprio Congresso Nacional não tem poderes para fazer.

Portanto, ao contrário do que se pensa, os professores e as escolas não só não estão obrigados a seguir as recomendações dos PCNs em matéria de educação sexual -- o que o próprio MEC reconhece --, como estão proibidos de fazê-lo.

O governo, as escolas e os professores estão obrigados a respeitar o direito dos pais e a liberdade de consciência e de crença dos alunos. E os pais podem recorrer ao Judiciário para fazer valer esse direito.

Em resumo: o art. 12 da CADH e o art. 5º, VI, da Constituição Federal, exigem que os conteúdos morais hoje presentes nos programas das disciplinas obrigatórias sejam reduzidos ao mínimo indispensável para a assegurar que a escola possa cumprir aquela que é a sua função primordial: transmitir conhecimento aos estudantes.

Tudo o que passar disso deve ser colocado, quando muito, no programa de uma disciplina facultativa. Conhecendo o programa dessa disciplina, os pais decidirão se querem que seus filhos a frequentem.

* Procurador do Estado de São Paulo, fundador e coordenador do sitewww.escolasempartido.org


Marise Jalowitzki
Compro
misso Consciente

Escritora, Ambientalista de coração,
Educadora, Coordenadora em Dinâmica de Grupos,
Pós-Graduação em RH pela FGV,
International Speaker pelo IFTDO-VA-USA
compromissoconsciente@gmail.com.br 


Uso de animais para treinamento médico militar - Conheça as práticas nos diferentes países

Pelo fim do uso de animais em simulação de guerra no mundo. Para garantir que o Centro de Treinamento de Guerra em Santa Maria - RS, o maior da América Latina e Referência Mundial, não use animais em seus treinamentos médicos simulados. Pelo fim da Crueldade com os Animais.

A foto é do fotógrafo Jørn Stjerneklar (como está inscrito na própria imagem) da Dinamarca.

Uso de animais para treinamento médico militar - Conheça as práticas nos diferentes países


Por Marise Jalowitzki
28.fevereiro.2014
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2014/02/uso-de-animais-para-treinamento-militar.html

ASSINE A PETIÇÃO E COMPARTILHE: http://chn.ge/1lpOVoj

SEM USO DE ANIMAIS EM TREINAMENTOS MILITARES NO BRASIL - CENTRO DE TREINAMENTO DE GUERRA EM SANTA MARIA-RS-BRASIL, O MAIOR DA AMÉRICA LATINA

Considerando a construção do Centro de Treinamento Simulado de Guerra em Santa Maria - RS - Brasil, que será o maior da América Latina e Referência Mundial, é imprescindível que os parlamentares criem e aprovem uma lei que garanta o não uso de animais em treinamentos militares, caso contrário sabemos bem a gigantesca mortandade de animais usados para tal fim. A prática é utilizada em diversos países. Nenhuma literatura brasileira, até o momento, comprovou tais atos pelo Exército Brasileiro, mas queremos garantir que isso não aconteça de verdade. 
Não estamos falando de adestramento. É tiro, cirurgia, amputação, morte. Simulação em animais para treinamento médico. Prática cruel e desnecessária. Já existem métodos substitutivos para promover o treinamento de guerra (alvo e médico-cirúrgico), como human-like, sangue fluindo e outros. Além disso, os resultados, segundo especialistas, não surtem efeito, pois quebrar a perna de um cachorro ou cabra com um tronco de árvore, como torniquete e depois tentar reenxertar, ainda que tenha sucesso nos bichos, não garante resultados efetivos junto aos humanos.

Diversos países estão revendo suas práticas. Mesmo nos EUA, o Fort Bragg, na Carolina do Norte, responsável por 1/3 de todas os sacrifícios de animais em treinamentos militares (de um total de mais de 10.000 mortes só de cabras em 2012), anunciou a suspensão de uso de cabras, sendo que cães e gatos já foram suprimidos na década de 1980. Ainda hoje continuam sendo sacrificados porcos em diversos países, o que é uma crueldade e uma prática desnecessária. O exército polonês baniu de vez o uso em animais para treinamento médico.

A magnitude do projeto do Centro de Treinamento Simulado de Guerra - mais de 30 prédios e 500 milhões investidos - exige que se volte o olhar em prol da preservação animal. A primeira fase deve começar a funcionar em 2018 e, em 2025, o centro deve ficar pronto, entrando em funcionamento de forma completa e podendo receber até 1,5 mil militares para treinar. Tempo suficiente para que se possa assegurar ser o Brasil também um país que baniu por completo a crueldade de matar animais em treinamentos militares.

Além da construção de mais de 30 prédios, o dinhero será aplicado na compra de equipamentos de tecnologia de ponta, que devem vir de diferentes países, já que, nos moldes do que o Brasil quer, existem poucos semelhantes.     Pedimos Efetividade, Urgência e Compaixão nas Ações!!!           (A imagem utilizada é uma foto de Fernanda Ramos - RBS especial).  Nem dá para imaginar quantos animais poderão ser usados em testes militares em um complexo que pode receber até 1.500 soldados por vez! É preciso grarantir que isso não aconteça!! Querendo, vejam esta matéria, que inclui a realidade de alguns países: http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2014/02/uso-de-animais-para-treinamento-militar.html ;


Human-like - Corpo sintético - Organismo completo, com todos os órgãos e funções, criado no Arizona-USA


Que reservem, dentro do orçamento previsto, a aquisição do Human-like, com sangue fluindo, tecido realista, simulações em video e outros, para que milhares de animais não venham a ser sacrificados. Alguns países, como Polônia, já varreram esta prática cruel e sem sentido. São efetuados treinamentos de tiros e, após, o animal ainda vivo é utilizado para realização de cirurgias, que incluem amputações, retirada de órgãos e tudo o mais. Segundo especialistas, quebrar a pata de um cão ou de uma cabra com o uso de um galho de árvore usado como torniquete e realizar a cirurgia não habilita um profissional a obter êxito em humanos.

Santa Maria deverá se tornar um centro de referência mundial em treinamento simulado. 


- Exército da Grã-Bretanha, Noruega, Polônia e Dinamarca utiliza especialmente porcos que, baleados e ainda vivos, viram fonte de estudo, submetidos a cirurgias. Órgãos internacionais reivindicam a suspensão da prática desnecessária:


Cirurgiões militares que servem nas Forças Armadas Britânicas participam de uma formação médica controversa na qual suínos são feridos por atiradores, para que os médicos possam praticar como seria a cirurgia no campo de batalha. Os profissionais são enviados à Dinamarca para operar no animal vivo – que é amarrado e baleado por atiradores treinados – e cirurgiado enquanto ele ainda está respirando. As informações são da ONG PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) e do Daily Mail.
 http://virgula.uol.com.br/inacreditavel/animais/militares-europeus-mutilam-e-matam-porcos-em-treinamentos-medicos-de-guerra
http://www.anda.jor.br/19/02/2014/fotos-mostram-cruel-treinamento-militares-britanicos-porcos-vivos 


- Estados Unidos utilizam especialmente cães nos chamados treinamentos médicos de guerra
O deputado democrata Bob Filner, da Califórnia, apresentou projeto que coloca fim ao abuso animal feito por militares. Entretanto, o parlamentar disse ter sofrido feroz oposição pelo Departamento de Defesa.
Este é um video forte, mostra cenas da amputação de cães e cabras com galhos de árvores usados como torniquetes: - video forte: http://www.youtube.com/watch?v=e04Wc7o92XU

- http://www.anda.jor.br/27/04/2012/guarda-costeira-dos-eua-defende-uso-de-animais-em-treinamento-militar


Uso de cabras em Fort Bragg, a principal instalação do Exército, "lar" da Forças Aerotransportadas e de Operações Especiais, situada na Carolina do Norte, anunciou em 2013 a suspensão do uso de cabras nos treinamentos militares. Em 2012, foram mortas 10.000 cabras para fins militares, sendo 1/3 deles em Fort Bragg.
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Fort Bragg, na Carolina do Norte, suspende uso de cabras em treinamentos médicos militares, simulação de guerra

Além das implicações éticas , amplamente reivindicadas especialmente pela PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais) e outras entidades, há também a afirmação dos especialistas de que tal treinamento não surte a qualificação necessária aos treinandos, já que a anatomia e a fisiologia das cabras e dos outros animais é diferente da humana.
 Até 1980 eram utilizados cães e gatos. Depois houve a substituição pelas cabras.
Simuladores human-like com o sangue fluindo, tecido realista e outros substitutivos serão utilizados.

http://www.dailymail.co.uk/news/article-2263114/Fort-Bragg-stop-using-goats-training-Army-medics--saving-300-goats-MONTH-shot-stabbed-blown-up.html


- Exército do Peru também utiliza cães: assine a petição 


 http://www.change.org/es/peticiones/ejercito-peruano-no-utilizar-m%C3%A1s-a-animales-en-sus-entrenamientos

- Exército do Brasil também faz uso de animais, embora não haja um artigo (pelo menos não encontrei) que mencione isso. (quem souber, por favor, envie!)

Transcrevo os comentários de Rubenice, no link da ANDA sobre a situação dos EUA.

O EXERCITO BRASILEIRO USA ANIMAIS EM TREINAMENTOS,O HORROR É CONTINUO,É MUITA CRUELDADE QUE ACONTECE,ANIMAIS EM EXTINÇAO MORRE DE FOME,EU VI ACONTECER,LUTEI CONTRA E AINDA FUI PUNIDA,POIS EU SENDO MULHER TIVE MUITO MAIS CORAGEM QUE TODOS OS HOMENS QUE TRABALHAVAM COMIGO.

Eu era sargento do exercito brasieliro,e denuncio a mesma coisa nos treinamentos do exercito,usam animais de todos os tipos,nos treinamentos da crueldada,colocam coelhos indefesos para os recrutas martelarem suas cabeças,muitas vezes os animais não morrem na hora e ficam agonizando,PEÇO PELO AMOR DE DEUS QUE ACABE COM ISSO,É CRUEL E DESNECESSARIO A CRUELDADE COM QUE OS ANIMAIS SAO SUBMETIDOS,MEU NO ME É RUBENICE E LUTEI CONTRA OS MAUSTRATOS DE ANIMAIS DENTRO DO EXERCITO BRASILEIRO,E REZO A DEUS QUE ISSO ACABE!!!
PESSOAL TEMOS QUE LUTAR CONTRA O USO DE ANIMAIS NOS QUARTEIS DO EXERCITO,PELO AMOR DE DEUS!!!


- Exército polonês JÁ PROIBIU o uso de animais em treinamentos militares. VIVA!!!
porco
Sem uso de animais em treinamentos no exército polonês - Foto Care2  - Informações PETA e ANDA

- http://www.anda.jor.br/03/12/2013/exercito-polones-anuncia-exploracao-animais-treinamentos

PELOS DIREITOS DOS ANIMAIS À VIDA DIGNA!!!



Querendo, leia mais sobre o Centro de Treinamento Militar em Santa Maria, o maior da América Latina e referência Mundial - conclusão prevista para 4 anos.

http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2014/02/centro-de-treinamento-de-guerra-em.html

Leia mais sobre Direito dos Animais à VIDA!

http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2011/04/leia-mais-sobre-direito-dos-animais.html

Pelo fim da violência aos animais!



Links sobre Direito dos Animais à VIDA, publicados neste blog!

Centro de Treinamento de Guerra em Santa Maria será maior da América Latina e Referência Mundial



Templo de Guerra em um Mundo que precisa caminhar para a Paz!
Centro de Treinamento vai custar 500 milhões.

http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2014/02/centro-de-treinamento-de-guerra-em.html

Uma amiga perguntou: Mas, logo de "guerra"? Espero que, pelo menos, seja para preservar os animais e a natureza!!!
Ingênua expectativa, amiga! É simulação de guerra, mesmo! Tristíssimo o Brasil ser sede de um empreendimento de morte dessa "magnitude"! Os rumos que o nosso país vai ter, nem podemos avaliar ainda! cada turma pode conter até mil e quinhentos soldados! É por isso que fiz o segundo artigo, com a petição, pra garantir que o sacrifício de animais não aconteça nesses treinamentos médicos simulados.
PAZ NO MUNDO!
PAZ NO CORAÇÃO DE TODOS!
PELA UNIÃO DOS POVOS!!!!

ASSINE A PETIÇÃO E COMPARTILHE, para que o Centro de Treinamento Médico Simulado de Guerra não venha a usar animais: http://chn.ge/1lpOVoj

Nota em 07.março 2014: 
TODOS sabemos que a PAZ, neste nosso mundão caótico, é marcada com base no potencial de armamento bélico de cada país, no potencial corporativo, na divulgação das forças de defesa, na capacidade de se defender e, igualmente, atacar, ferir e matar. E que isto, sim, é sinal de respeito de uns para com os outros. Este modelo ainda vai perdurar por um largo espaço de tempo, devido à cobiça, à ganância, à sede de poder, devido a um jeito muito particular (e mesquinho) de ver a vida. 

Alguns (onde me incluo) pensam e sentem diferente! Esta imagem (que já coloquei em outro artigo) expressa o que tento escrever:
A Terra não é de alguns. A Terra é um Todo, para Todos! Vida em harmonia! Não guerras e disputas.
Vejo-me assim: Não defendo esta ou aquela bandeira, defendo a VIDA!!!! Saudável e natural como ela veio pra ser!!
!!

Se é utopia? Sim, por enquanto, sim! Se é a solução para os conflitos? Não! Esta visão, esta consciência virá NATURALMENTE quando o ser humano evoluir espiritualmente. ATÉ LÁ, infelizmente, vamos ter de arcar com o modelo vigente, ainda calcado na primordial lei do  "ganha quem for mais forte"!

Tudo isto, entretanto, não me impede de sonhar com um mundo pacífico, onde todos os seres se respeitam e convivem em harmonia! Um dia ele virá a ser realidade!

Marise Jalowitzki 




Do DIÁRIO DE SANTA MARIA/montedo.com

Santa Maria terá centro de treinamento simulado de militares com tecnologia inédita na América do Sul
Investimento de R$ 500 milhões foi anunciado na manhã desta quarta-feira (26.fevereiro.2014) em evento no Cism 3ª Divisão de Exército, que tem sede em Santa Maria, comandará todas as tropas do RS

Juliana Gelatti
juliana.gelatti@diariosm.com.br

Santa Maria deverá se tornar um centro de referência mundial em treinamento simulado. Em 2015, começará a ser construído próximo ao Centro de Instrução de Santa Maria (Cism), no bairro Boi Morto, o Centro de Adestramento e Avaliação-Sul (CAA-Sul), o primeiro de quatro que o país deve ter, para treinar os militares em diferentes situações usando simuladores de alta tecnologia.

Poucos países já têm centros de treinamento desse tipo, e Santa Maria terá o primeiro da América Latina. A primeira fase deve começar a funcionar em 2018 e, em 2025, o centro deve ficar pronto, entrando em funcionamento de forma completa e podendo receber até 1,5 mil militares para treinar.

O novo quartel da cidade será o maior do Exército na região, só menor do que a Base Aérea de Santa Maria (Basm). O investimento de R$ 500 milhões será aplicado na construção de mais de 30 prédios e na compra de equipamentos de tecnologia de ponta, que devem vir de diferentes países, já que, nos moldes do que o Brasil quer, existem poucos semelhantes.

3ª Divisão de Exército, que tem sede em Santa Maria, comandará todas as tropas do Estado Fernanda Ramos/especial
Evento reuniu autoridades e empresários no casarão do Centro de Instrução de Santa Maria (Cism)Foto: Fernanda Ramos / especial

- Não estamos copiando o modo de treinamento de nenhum país. Visitamos vários lugares, mas a nossa ideia é pegar o que cada exército tem de mais forte e implantar aqui. Nosso projeto precisará de diferentes empresas estrangeiras para pôr em prática, porque aqui, ninguém ainda conhece essa tecnologia - explica o coronel Giovany Carrião, responsável pelo projeto do CAA-Sul.

Carrião acrescenta que, para as fases finais do projeto, espera-se que já exista tecnologia nacional, também como fruto do convênio firmado no ano passado entre o Exército e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) para o desenvolvimento de simuladores. Além disso, as leis que regem as compras do Ministério da Defesa preveem que as empresas fornecedoras devem instalar-se no país, contratar brasileiros e fabricar pelo menos parte dos equipamentos aqui.

A lista de motivos para o Exército escolher Santa Maria para esse investimento é longa: o 2º maior efetivo militar do país, a presença dos blindados e da Basm são apenas algumas das razões. As universidades, o parque tecnológico, a Agência de Desenvolvimento de Santa Maria (Adesm) e a posição central no Estado também contribuem para justificar o investimento.

- Esse centro tem um enorme potencial para desenvolver a região. A demanda de profissionais que desenvolvam e trabalhem com essa tecnologia, e de empresas para fornecer os mais diversos tipos de produtos e serviços é gigantesca - afirma o tenente coronel Ádamo Colombo da Silveira, que também trabalha no projeto.

Investimento trará economia aos cofres públicos
A construção do novo quartel foi anunciada nesta manhã, em evento para autoridades no Cism. Um dos mais de 30 prédios que farão parte do CAA-Sul já está em construção, pois foi planejado de forma independente e acabou sendo integrado ao projeto: o Simulador de Apoio de Fogo (Safo).

Conforme o coronel Carrião, os R$ 500 milhões que o Ministério da Defesa investirá no CAA-Sul deve ser compensado em no máximo dois anos, contando a economia que o Exército terá em combustíveis e munição. Para ter uma ideia, apenas um tiro com o blindado Leopard, que chegaram a Santa Maria em 2012, custa cerca de R$ 5 mil.

- Devem ser contratadas várias empresas para fornecer o que será necessário, e uma delas deverá gerenciar a instalação. Desde o ano passado já estamos recebendo empresas de países como Alemanha, França, Espanha e Israel, que vêm aqui interessadas nesse projeto, mas elas ainda não foram escolhidas. Ao sair do quartel, em seguida vão visitar universidades em busca de potenciais profissionais e conhecer a cidade - explica Carrião, reforçando as inúmeras oportunidades que serão abertas.

3ª Divisão de Exército, que tem sede em Santa Maria, comandará todas as tropas do Estado

Adequações devem ocorrer ao longo de 2014. Comando Militar do Sul, que coordena RS, Paraná e Santa Catarina, continuará sediado em Porto Alegre

Ao longo de 2014, o comando de todos os militares dos quartéis sediados no Rio Grande do Sul será transferido para Santa Maria. A 3ª Divisão de Exército (3ª DE), também conhecida como Divisão Encouraçada, por causa da forte presença de blindados, comandará as tropas e brigadas gaúchas, inclusive as que por enquanto são subordinadas à 6ª DE, em Porto Alegre.

Até o meio do ano, as unidades de Bagé, como a 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, passarão a se subordinar à 3ª DE. Após a Copa do Mundo, os militares sediados nas unidades que ficam em Pelotas ou que se subordinam a elas, como a 8ª Brigada de Infantaria Motorizada, começarão a se reportar a Santa Maria.

A informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira em um café da manhã promovido pelo Núcleo do Centro de Adestramento e Avaliação-Sul (NuCAA), no Centro de Instrução de Santa Maria (Cism), pelo general Geraldo Antonio Miotto, comandante da 3ª DE.

Durante o evento também foi divulgado o projeto de implantação do Centro de Adestramento e Avaliação-Sul (CAA-Sul), a partir deste ano, na cidade. O novo quartel será o maior da região, com um efetivo de 800 a mil militares, além da capacidade para receber 1,5 mil para treinamentos, a partir de 2025.

Outra intenção do café da manhã, que reuniu autoridades e empresários, foi inaugurar a restauração do casarão centenário existente no Cism. A casa já existia na propriedade rural que deu origem ao Cism, e foi restaurada para sediar o NuCAA.

DIÁRIO DE SANTA MARIA/montedo.com

Base dos quartéis será transferida de Porto Alegre para Santa Maria

Valorização dos Recursos Humanos x Tecnologia Importada
Querendo ver o artigo completo e os comentários, acesse:
 http://montedo.blogspot.com.br/2014/02/com-tecnologia-inedita-na-america.html


Daqui, estamos envidando ações preventivas para evitar que os animais sejam sacrificados nos Treinamentos Médicos Militares. 

Para isso, leia também:
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2014/02/uso-de-animais-para-treinamento-militar.html

Uso de animais para treinamento militar - Conheça as práticas nos diferentes países


Brasil, adquira o Human-like, o corpo sintético: 

Human-like - Corpo sintético - Organismo completo, com todos os órgãos e funções, criado no Arizona-USA

ASSINE A PETIÇÃO E COMPARTILHE: http://chn.ge/1lpOVoj
Sem uso de animais em simulação de guerra no mundo. Para garantir que o Centro de Treinamento de Guerra em Santa Maria - RS, o maior da América Latina e Referência Mundial em treinamento simulado não use animais em seus treinamentos médicos simulados. Pelo fim da Crueldade com os Animais.